15.1.06
Eu não sei vocês, mas eu tenho uma definição muito clara do que é o inferno.
Eu imagino o inferno, meus caros, como um bar.
Um bar.
E nele, estão todos aqueles seres humanos que fizeram o mal sobre a terra. Agora, estão sob ela. É o inferno, o lugar é quente. Muito quente. E cheio. COMO O INFERNO É CHEIO!
Lá, as mulheres usam qualquer coisa decotada, combinada com calças justas e sapatos de bico fino. Homens usam camisa social ou pólo e, claro, não posso me esquecer: cinto combinando com o sapato! Assim se vestem as pessoas no inferno.
Ao contrário do que alguns possam pensar, no inferno tem música. Pelo menos, na minha visão do inferno. O setlist do inferno é bem eclético. Uma mistura de Jovem Pan com Mix FM, posso dizer. Mas como falamos do inferno, não basta ao capeta o poperô barato ou a música da banda comercial de rock. Ele poderia sim, obrigar aqueles que sofrem em sua morada a ouvir eternamente coisas como “Fácil, extremamente fácil” ou qualquer outro hit da banda Jota Quest, por exemplo. Mas é preciso mais. Muito mais.
Nesse momento, o diabo mostra todo seu poder e sou capaz até de dizer que vi labaredas de fogo subindo pelas paredes do bar e seres do mal saindo do chão. O capeta faz jus à sua fama de coisa ruim.
Ele coloca o pancadão para rolar.
A trilha sonora máxima do inferno é o funk carioca.
E todos aqueles que padecem sob o fogo do belzebu entram em um processo hipnótico, remexendo suas bundas ao som de “Bobeou, eu beijo mesmo” ou alguma coisa do tipo... Pulam, gritam, entram no êxtase encapetado, o satanás adora!
Sim, ele se delicia com aquele momento, pensa até que é tão bom quanto o carnaval. E por isso, ele toca mais. E mais e mais e mais e mais e mais...
Eu estive lá. Estive sim, meus caros, vejam só: posso dizer que já vivi a experiência de passar uma noite no antro do satã. Por uma falha técnica talvez, consegui encontrar a bebida dos céus, a vodca. E graças a ela, minha permanência conseguiu ser menos pior com a embriaguez fazendo o papel de mãe opressora. Mas não deixou de ser o inferno.
E para aqueles que ainda duvidam:
- O inferno fica na Vila Olímpia. Fica sim.
Eu imagino o inferno, meus caros, como um bar.
Um bar.
E nele, estão todos aqueles seres humanos que fizeram o mal sobre a terra. Agora, estão sob ela. É o inferno, o lugar é quente. Muito quente. E cheio. COMO O INFERNO É CHEIO!
Lá, as mulheres usam qualquer coisa decotada, combinada com calças justas e sapatos de bico fino. Homens usam camisa social ou pólo e, claro, não posso me esquecer: cinto combinando com o sapato! Assim se vestem as pessoas no inferno.
Ao contrário do que alguns possam pensar, no inferno tem música. Pelo menos, na minha visão do inferno. O setlist do inferno é bem eclético. Uma mistura de Jovem Pan com Mix FM, posso dizer. Mas como falamos do inferno, não basta ao capeta o poperô barato ou a música da banda comercial de rock. Ele poderia sim, obrigar aqueles que sofrem em sua morada a ouvir eternamente coisas como “Fácil, extremamente fácil” ou qualquer outro hit da banda Jota Quest, por exemplo. Mas é preciso mais. Muito mais.
Nesse momento, o diabo mostra todo seu poder e sou capaz até de dizer que vi labaredas de fogo subindo pelas paredes do bar e seres do mal saindo do chão. O capeta faz jus à sua fama de coisa ruim.
Ele coloca o pancadão para rolar.
A trilha sonora máxima do inferno é o funk carioca.
E todos aqueles que padecem sob o fogo do belzebu entram em um processo hipnótico, remexendo suas bundas ao som de “Bobeou, eu beijo mesmo” ou alguma coisa do tipo... Pulam, gritam, entram no êxtase encapetado, o satanás adora!
Sim, ele se delicia com aquele momento, pensa até que é tão bom quanto o carnaval. E por isso, ele toca mais. E mais e mais e mais e mais e mais...
Eu estive lá. Estive sim, meus caros, vejam só: posso dizer que já vivi a experiência de passar uma noite no antro do satã. Por uma falha técnica talvez, consegui encontrar a bebida dos céus, a vodca. E graças a ela, minha permanência conseguiu ser menos pior com a embriaguez fazendo o papel de mãe opressora. Mas não deixou de ser o inferno.
E para aqueles que ainda duvidam:
- O inferno fica na Vila Olímpia. Fica sim.