6.10.04
ENDORA, A ALEGRIA DA GAROTADA!
Eu diria que aquele tombo na loja de brinquedos foi algo apoteótico...
Lá estava eu em busca de um quebra-cabeças com mais de 3000 peças. Ótimo. Não tinha nenhum. O engraçado era a vendedora falando:
Vendedora: Nossa... eu não consigo montar nem um de 500 peças e você querendo um com mais de 3000... Tem de ter muita paciência...
Talvez seja essa a única atividade na qual eu realmente tenha paciência...
Enfim... Não tinha o quebra-cabeça. Saí desolada... Foi aí que meu salto ficou preso em um vão que havia no piso da loja e lá fui eu, com nenhum estilo e zero de elegância... PRO CHÃO!
Sim, eu fui a alegria da garotada... aliás, como crianças são horríveis! Elas dão risada na sua cara mesmo, apontam e não estão nem aí... A menininha que tava chorando porque não ia ganhar a Barbie Princesa até parou com as lágrimas e foi dar risada da minha cara também...
Óbvio que eu dei aquela risadinha sem graça, me levantei com toda a pompa e olhei pra minha meia, rasgada de fora a fora...
Vocês precisam sentir a emoção de se andar dentro do shopping, de uma loja até o banheiro, com a meia calça completamente destruída... O pior viria depois: um joelho mega roxo. E nesse frio, tá doendo que é uma beleza...
E pra quem não sabe, depois das baratas, o meu maior medo é justamente esse: o de levar um capote em público...
Ainda se você tá bêbada, dá até pra dar um desconto. Na minha formatura, eu perdi a conta das vezes que eu caí, tropecei, etc... Você tá mamada mesmo, depois nem lembra... Agora, cair estando sóbria, já é mais complicado porque você sente toooooooda a vergonha do mundo e o pior: está sã o suficiente pra não esquecer de nada e agüentar amargamente os risinhos contidos, ou, no meu caso, as gargalhadas explícitas!
O garoto que fazia mágicas até foi tentar me ajudar a levantar. Mas eu estiquei a mão e só consegui dizer: "Tudo bem! Tudo bem! Foi só um tombo..."
Foi então que eu ouvi um garoto gordinho de mais ou menos uns 11 anos, perguntando pra mãe:
Gordinho: Será que ela usa droga, mãe?
Olhei pra ele e falei:
Eu: Uso! Uso e tô doidona, num tá vendo?
Eu diria que aquele tombo na loja de brinquedos foi algo apoteótico...
Lá estava eu em busca de um quebra-cabeças com mais de 3000 peças. Ótimo. Não tinha nenhum. O engraçado era a vendedora falando:
Vendedora: Nossa... eu não consigo montar nem um de 500 peças e você querendo um com mais de 3000... Tem de ter muita paciência...
Talvez seja essa a única atividade na qual eu realmente tenha paciência...
Enfim... Não tinha o quebra-cabeça. Saí desolada... Foi aí que meu salto ficou preso em um vão que havia no piso da loja e lá fui eu, com nenhum estilo e zero de elegância... PRO CHÃO!
Sim, eu fui a alegria da garotada... aliás, como crianças são horríveis! Elas dão risada na sua cara mesmo, apontam e não estão nem aí... A menininha que tava chorando porque não ia ganhar a Barbie Princesa até parou com as lágrimas e foi dar risada da minha cara também...
Óbvio que eu dei aquela risadinha sem graça, me levantei com toda a pompa e olhei pra minha meia, rasgada de fora a fora...
Vocês precisam sentir a emoção de se andar dentro do shopping, de uma loja até o banheiro, com a meia calça completamente destruída... O pior viria depois: um joelho mega roxo. E nesse frio, tá doendo que é uma beleza...
E pra quem não sabe, depois das baratas, o meu maior medo é justamente esse: o de levar um capote em público...
Ainda se você tá bêbada, dá até pra dar um desconto. Na minha formatura, eu perdi a conta das vezes que eu caí, tropecei, etc... Você tá mamada mesmo, depois nem lembra... Agora, cair estando sóbria, já é mais complicado porque você sente toooooooda a vergonha do mundo e o pior: está sã o suficiente pra não esquecer de nada e agüentar amargamente os risinhos contidos, ou, no meu caso, as gargalhadas explícitas!
O garoto que fazia mágicas até foi tentar me ajudar a levantar. Mas eu estiquei a mão e só consegui dizer: "Tudo bem! Tudo bem! Foi só um tombo..."
Foi então que eu ouvi um garoto gordinho de mais ou menos uns 11 anos, perguntando pra mãe:
Gordinho: Será que ela usa droga, mãe?
Olhei pra ele e falei:
Eu: Uso! Uso e tô doidona, num tá vendo?