14.7.04
APENAS UMA CONVERSA TRISTE
Gabi diz: Sinceramente.. talvez você tenha feito a coisa certa... admiro a tua coragem...
Coragem. Não acho que eu fui corajosa. Acho que, na verdade, eu fui muito da covarde.
Eu fui covarde porque eu tive medo de sofrer de novo. Eu fui covarde porque eu achei que a solução era dizer pra ele que era melhor a gente parar de se ver. Eu fui covarde porque eu tive medo de segurar a bronca que é gostar de alguém.
A grande verdade é que, hoje, não há um espaço pra mim na vida dele. E eu compreendo isso perfeitamente, até porque, ele nunca me escondeu. Eu sempre soube, eu aceitei e eu quis que fosse daquela forma. Mas agora... Bem, agora é diferente... Eu sinto que o “gostar” tem se transformado em mais do que simplesmente gostar. E eu sei que, se eu deixasse as coisas irem acontecendo, num determinado momento eu iria perder o controle da situação. E antes de perder o controle, que tudo fique por aqui, no meio do caminho mesmo...
Ontem eu tava lendo uns e-mails do Sr. Psycho, aka desconhecido-cult que sempre me manda umas mensagens mega literárias [inclusive, ele me mandou um texto do Jabor, essa semana]. E lendo esses e-mails, um, especificamente, me chamou atenção... Era de maio e o assunto: “From Thom”.
Dentre uma série de coisas que ele escrevia no e-mail, eu diria que os dois últimos parágrafos foram os que mais mexeram comigo. Neles, ele dizia:
“De qualquer forma, não tenha dúvida sobre suas qualidades pessoais. É mais talentosa do que a maioria das pessoas que está à sua volta, pensa mais rápido e tem convicções firmes sobre as coisas.
Provavelmente nunca vamos nos encontrar pessoalmente, e eu não sei ao certo por que escrevi essas coisas. Talvez seja porque vejo em você grandes chances de... chegar lá. Só não trate mal a si mesma, enquanto isso.”
Ironia.
Ironia um e-mail de dois meses atrás, fazer sentido HOJE. “Só não trate mal a si mesma, enquanto isso”.
Enfim. Foi uma conversa triste. Uma conversa que começou no Msn e terminou no telefone, com ele falando baixinho e dizendo “tipo... tipo...” a cada três palavras que pronunciava... Eu, querendo dizer as coisas e elas ali, empacadas no meio da minha garganta... Eu tinha de respirar fundo e falar tudo de uma vez, senão, as palavras não saíam... e assim foi.
Foi um sono triste e tem sido um dia triste. Porque, se eu não queria sofrer por amor, por que será que eu estou me sentindo assim agora?
Gabi diz: Sinceramente.. talvez você tenha feito a coisa certa... admiro a tua coragem...
Coragem. Não acho que eu fui corajosa. Acho que, na verdade, eu fui muito da covarde.
Eu fui covarde porque eu tive medo de sofrer de novo. Eu fui covarde porque eu achei que a solução era dizer pra ele que era melhor a gente parar de se ver. Eu fui covarde porque eu tive medo de segurar a bronca que é gostar de alguém.
A grande verdade é que, hoje, não há um espaço pra mim na vida dele. E eu compreendo isso perfeitamente, até porque, ele nunca me escondeu. Eu sempre soube, eu aceitei e eu quis que fosse daquela forma. Mas agora... Bem, agora é diferente... Eu sinto que o “gostar” tem se transformado em mais do que simplesmente gostar. E eu sei que, se eu deixasse as coisas irem acontecendo, num determinado momento eu iria perder o controle da situação. E antes de perder o controle, que tudo fique por aqui, no meio do caminho mesmo...
Ontem eu tava lendo uns e-mails do Sr. Psycho, aka desconhecido-cult que sempre me manda umas mensagens mega literárias [inclusive, ele me mandou um texto do Jabor, essa semana]. E lendo esses e-mails, um, especificamente, me chamou atenção... Era de maio e o assunto: “From Thom”.
Dentre uma série de coisas que ele escrevia no e-mail, eu diria que os dois últimos parágrafos foram os que mais mexeram comigo. Neles, ele dizia:
“De qualquer forma, não tenha dúvida sobre suas qualidades pessoais. É mais talentosa do que a maioria das pessoas que está à sua volta, pensa mais rápido e tem convicções firmes sobre as coisas.
Provavelmente nunca vamos nos encontrar pessoalmente, e eu não sei ao certo por que escrevi essas coisas. Talvez seja porque vejo em você grandes chances de... chegar lá. Só não trate mal a si mesma, enquanto isso.”
Ironia.
Ironia um e-mail de dois meses atrás, fazer sentido HOJE. “Só não trate mal a si mesma, enquanto isso”.
Enfim. Foi uma conversa triste. Uma conversa que começou no Msn e terminou no telefone, com ele falando baixinho e dizendo “tipo... tipo...” a cada três palavras que pronunciava... Eu, querendo dizer as coisas e elas ali, empacadas no meio da minha garganta... Eu tinha de respirar fundo e falar tudo de uma vez, senão, as palavras não saíam... e assim foi.
Foi um sono triste e tem sido um dia triste. Porque, se eu não queria sofrer por amor, por que será que eu estou me sentindo assim agora?