31.5.04
PANE GERAL
Porque, legal mesmo, é poder ler blogs como este!
Meu... os caras são insanos! Doentes!!! Não sei se o que eles contam é verdade ou mentira, só sei que eu adoro e tô lendo o blog dos caras TODO DIA!
(. . .)
Na sexta feira, eu saí da cama com um único e exclusivo objetivo para o meu dia: MANDAR TUDO À MERDA!
Comecei ficando na cama até sete e meia da manhã [horário esse, que eu deveria normalmente, estar saindo de casa se eu quisesse chegar “meio” atrasada...].
Levantei com a velocidade de uma lesma manca. Tomei o banho de sempre, com os sagrados 15 minutos embaixo do chuveiro, só criando coragem pra começar a me ensaboar. Ao invés de pegar a primeira roupa que vi no guarda roupa [como faço quase todo dia por estar sempre atrasada], fui escolher meticulosamente a roupa que eu ia usar.
Tudo bem que eu coloquei um jeans comum e uma blusinha preta sem nada demais, já que era sexta mesmo... Mas eu me dei o prazer de escolher demoradamente, mesmo sabendo que eu teria vestido essa mesma roupa se estivesse com a pressa normal de todos os dias...
Fui tomar café. Eu NUNCA tomo café em casa! Mas naquele dia, eu fui tomar café. Passei manteiga no pãozinho, coloquei na frigideira... comi. Tava gostoso, fiz outro pãozinho, comi de novo...
Fui procurar meias limpas, meu sapato... Desenbaracei mecha por mecha do meu cabelo... Me maquiei!!! Nossa... me maquiar em casa me trouxe um sentimento de alívio sem igual, pois já estava imaginando como seria bom não ter de ficar me matando pra passar o rímel às pressas, me olhando no retrovisor do carro, enquanto o semáforo estivesse vermelho...
Dei uma última olhadinha no espelho do banheiro. E uma primeira olhada no relógio: oito e meia da manhã. Num dia normal, eu estaria chegando no escritório justamente neste horário, considerando que o meu "normal" é mesmo chegar atrasada quase todo dia!
Na hora de sair de casa, o carro morreu umas três vezes. Como sempre, eu esbravejei comigo mesma... tenho certeza que o carro tá com algum problema!!! Fui trabalhar cantando sozinha e até comprei uma balinha do menino do farol...
E diante do stress de todo mundo no escritório... eu subi pra tomar café umas 15 vezes!
Principalmente depois que o cara que está desenvolvendo o sistema lá para a área de Marketing subiu pra falar comigo, e quase me matou com aquele bafo de bode!!!
Misericórdia! Acho que tinha umas 30 pombas mortas dentro da boca dele... Toda sexta-feira vai ser dia de deixar um Halls extra-forte dentro da minha gaveta... Ninguém merece aquele maré de azar que sai da boca do indivídui!
(. . .)
Momento: “Não tentem entender”
Sábado. À tarde.
Estudante de engenharia é tudo louco mesmo. E sobem na guia na hora de estacionar o carro!!! UAHUAHUAHAUHAUHA!!! Mas eu gosto tanto deles!!! Mas taaaaaaaaaaaanto!!!
Principalmente dos tosquinhos... Só isso que eu posso dizer...
(. . .)
Domingo rolou ensaio com os caras do Para Sempre Roupas de Vó again. Tipo... foi foda... se não fosse pelo Lambreta... Sei lá. Num é como a banda de antes, sabe? Aquela em que eu tocava e que achava que era “finada” mas que não é mais [já que fiquei sabendo via comments deste blog, que voltaremos em agosto].
Tipo, na outra banda o lance era muito diferente. Rolava amizade, a gente se divertia, era legal sair pra tomar cerveja... Eu curtia demais tocar com os caras...
Nessa não... Senti um clima hostil, um tanto machista, alfinetadas em pessoas ausentes, intervenções na minha batera, conflito de egos... Cara, com exceção do Sr. Aristóteles, aka Bruno [de quem eu gosto pra caralho, inclusive!], GUITARRISTA É TUDO UMA MERDA MESMO!
E ontem, eu tava conversando com um baterista de Recife justamente sobre esse espírito poser nato de quase todos os guitarristas... Ele me contou uma piadinha bem infame, adaptação de uma daquelas de “português”, mas que eu achei legal... Tipo... “Quantos bateristas são necessários pra trocar uma lâmpada? CINCO: um troca e os outros quatro ficam segurando o guitarrista que quer aparecer!!!”
UAHUAHAUHAUHAUHAUHAUHAUHA!!! Eu disse que era infame!!!
Aliás, falando em guitarristas: a antiga banda agora é um Power Trio. E não queremos ser um trio. Precisamos de mais um guitarrista. Mas tem de ser um guitarrista que não seja poser! Tá, eu sei que isso é quase impossível, mas vou tentar mesmo assim...
Portanto, se você for guitarrista [ou pelo menos, tocar uns três acordes], não for poser, morar em São Paulo [capital ou região metropolitana] e estiver afim de entrar numa banda, manda um e-mail para endora.misfits@ig.com.br, com seu nome e com seu telefone pra gente falar com você. Em agosto voltamos a ensaiar.
E por enquanto, eu vou continuar no Para Sempre Roupas de Vó. Quando o Lambreta me ligou hoje, eu estava determinada a sair. Mas, como todo baixista, ele é um amor de pessoa, doce que só ele... e pediu de um jeito tão fofo pra eu continuar na banda que eu num tive coragem de recusar...
Ah, esses baixistas...
Ah, esses melhores amigos de baixistas...
(. . .)
Tive de voltar lá no auto-elétrico. Deu uma pane geral no meu carro. Travou porta, vidro não abria, seta não funcionava... Meu, um lance insano!
Ainda bem que na hora que eu desliguei o carro, as portas abriram. E lá vou eu falar com o Gustavo, aka mecânico e também, gato na horas vagas...
Gustavo: Olha quem tá aqui...
Meu, que vergonha...
Gustavo: E aí, Dona Endora...?
“Dona Endora”??? Como assim?
SMAAAACK!
Sim. O cara tascou mó beijão no meu rosto.
Eu: Oi.
Gustavo: Que aconteceu dessa vez?
Eu: Ah, cara! Sei lá! Zuou tudo aí na parte elétrica... ó... num funciona mais nada... nem seta, nem pisca-alerta, a luzinha num acende quando eu abro a porta... até o ponteirinho da gasolina tá parado ó!
E lá vai ele fuçar em tudo. Entra no carro. Liga o contato. Acelera o carro. Sai do carro. Abre o capô. Mexe nos fios. Entra de novo no carro... e eu lá, com cara de poste...
Na boa, o cara ficou uns 40 minutos mexendo no meu carro... e eu ainda tinha de almoçar e voltar pro escritório em 20 minutos pra poder finalizar uma proposta... E o cara lá, embaçando...
Eu: Gustavo... Sabe o que é que é? Eu preciso ir, cara... Eu tô no meu horário de almoço...
Gustavo: Olha, eu só vou soldar o fio... Mas se você quiser, deixa o carro aqui e eu te levo até o escritório... Depois você me liga na hora de ir embora, que eu te trago aqui pra você levar seu carro...
M. E. D. O. !!!
Eu: Então, Gustavo... Tipo assim... Sabe como é que é, né? Rs...
Caralho, Endora! Fica aí e espera ele terminar de arrumar essa porra!
Gustavo: Tô acabando... pronto!
Ufa!
Eu: Bom, então... quanto eu te devo?
Neste momento, ele encostou a mão no carro, assim... meio que sobre o meu ombro...
Gustavo: Eu... eu...
Eu: Glurp!
Gustavo: Eu... eu... eu queria...
Eu: Gustavo... rs... se afasta um pouquinho, vai...
Gustavo: Ah... desculpa... então, mas eu...
Eu: Você...
Gustavo: Eu...
Eu: ? ? ?
Gustavo: Quinze reais!
DEUS EXISTE!
Eu: Tó. Brigada. Tchau!
E lá vou eu, mais uma vez, sair correndo daquela oficina... Na boa, o cara é bonito, mas ele é psycho! Eu tenho certeza que ele é psycho! Aliás, ele deve ser um daqueles MEEEEEEEEEEEGA PSYCHOS!
Eu hein?
Psycho por psycho, eu prefiro aqueles que estudam engenharia... Rá!
Porque, legal mesmo, é poder ler blogs como este!
Meu... os caras são insanos! Doentes!!! Não sei se o que eles contam é verdade ou mentira, só sei que eu adoro e tô lendo o blog dos caras TODO DIA!
(. . .)
Na sexta feira, eu saí da cama com um único e exclusivo objetivo para o meu dia: MANDAR TUDO À MERDA!
Comecei ficando na cama até sete e meia da manhã [horário esse, que eu deveria normalmente, estar saindo de casa se eu quisesse chegar “meio” atrasada...].
Levantei com a velocidade de uma lesma manca. Tomei o banho de sempre, com os sagrados 15 minutos embaixo do chuveiro, só criando coragem pra começar a me ensaboar. Ao invés de pegar a primeira roupa que vi no guarda roupa [como faço quase todo dia por estar sempre atrasada], fui escolher meticulosamente a roupa que eu ia usar.
Tudo bem que eu coloquei um jeans comum e uma blusinha preta sem nada demais, já que era sexta mesmo... Mas eu me dei o prazer de escolher demoradamente, mesmo sabendo que eu teria vestido essa mesma roupa se estivesse com a pressa normal de todos os dias...
Fui tomar café. Eu NUNCA tomo café em casa! Mas naquele dia, eu fui tomar café. Passei manteiga no pãozinho, coloquei na frigideira... comi. Tava gostoso, fiz outro pãozinho, comi de novo...
Fui procurar meias limpas, meu sapato... Desenbaracei mecha por mecha do meu cabelo... Me maquiei!!! Nossa... me maquiar em casa me trouxe um sentimento de alívio sem igual, pois já estava imaginando como seria bom não ter de ficar me matando pra passar o rímel às pressas, me olhando no retrovisor do carro, enquanto o semáforo estivesse vermelho...
Dei uma última olhadinha no espelho do banheiro. E uma primeira olhada no relógio: oito e meia da manhã. Num dia normal, eu estaria chegando no escritório justamente neste horário, considerando que o meu "normal" é mesmo chegar atrasada quase todo dia!
Na hora de sair de casa, o carro morreu umas três vezes. Como sempre, eu esbravejei comigo mesma... tenho certeza que o carro tá com algum problema!!! Fui trabalhar cantando sozinha e até comprei uma balinha do menino do farol...
E diante do stress de todo mundo no escritório... eu subi pra tomar café umas 15 vezes!
Principalmente depois que o cara que está desenvolvendo o sistema lá para a área de Marketing subiu pra falar comigo, e quase me matou com aquele bafo de bode!!!
Misericórdia! Acho que tinha umas 30 pombas mortas dentro da boca dele... Toda sexta-feira vai ser dia de deixar um Halls extra-forte dentro da minha gaveta... Ninguém merece aquele maré de azar que sai da boca do indivídui!
(. . .)
Momento: “Não tentem entender”
Sábado. À tarde.
Estudante de engenharia é tudo louco mesmo. E sobem na guia na hora de estacionar o carro!!! UAHUAHUAHAUHAUHA!!! Mas eu gosto tanto deles!!! Mas taaaaaaaaaaaanto!!!
Principalmente dos tosquinhos... Só isso que eu posso dizer...
(. . .)
Domingo rolou ensaio com os caras do Para Sempre Roupas de Vó again. Tipo... foi foda... se não fosse pelo Lambreta... Sei lá. Num é como a banda de antes, sabe? Aquela em que eu tocava e que achava que era “finada” mas que não é mais [já que fiquei sabendo via comments deste blog, que voltaremos em agosto].
Tipo, na outra banda o lance era muito diferente. Rolava amizade, a gente se divertia, era legal sair pra tomar cerveja... Eu curtia demais tocar com os caras...
Nessa não... Senti um clima hostil, um tanto machista, alfinetadas em pessoas ausentes, intervenções na minha batera, conflito de egos... Cara, com exceção do Sr. Aristóteles, aka Bruno [de quem eu gosto pra caralho, inclusive!], GUITARRISTA É TUDO UMA MERDA MESMO!
E ontem, eu tava conversando com um baterista de Recife justamente sobre esse espírito poser nato de quase todos os guitarristas... Ele me contou uma piadinha bem infame, adaptação de uma daquelas de “português”, mas que eu achei legal... Tipo... “Quantos bateristas são necessários pra trocar uma lâmpada? CINCO: um troca e os outros quatro ficam segurando o guitarrista que quer aparecer!!!”
UAHUAHAUHAUHAUHAUHAUHAUHA!!! Eu disse que era infame!!!
Aliás, falando em guitarristas: a antiga banda agora é um Power Trio. E não queremos ser um trio. Precisamos de mais um guitarrista. Mas tem de ser um guitarrista que não seja poser! Tá, eu sei que isso é quase impossível, mas vou tentar mesmo assim...
Portanto, se você for guitarrista [ou pelo menos, tocar uns três acordes], não for poser, morar em São Paulo [capital ou região metropolitana] e estiver afim de entrar numa banda, manda um e-mail para endora.misfits@ig.com.br, com seu nome e com seu telefone pra gente falar com você. Em agosto voltamos a ensaiar.
E por enquanto, eu vou continuar no Para Sempre Roupas de Vó. Quando o Lambreta me ligou hoje, eu estava determinada a sair. Mas, como todo baixista, ele é um amor de pessoa, doce que só ele... e pediu de um jeito tão fofo pra eu continuar na banda que eu num tive coragem de recusar...
Ah, esses baixistas...
Ah, esses melhores amigos de baixistas...
(. . .)
Tive de voltar lá no auto-elétrico. Deu uma pane geral no meu carro. Travou porta, vidro não abria, seta não funcionava... Meu, um lance insano!
Ainda bem que na hora que eu desliguei o carro, as portas abriram. E lá vou eu falar com o Gustavo, aka mecânico e também, gato na horas vagas...
Gustavo: Olha quem tá aqui...
Meu, que vergonha...
Gustavo: E aí, Dona Endora...?
“Dona Endora”??? Como assim?
SMAAAACK!
Sim. O cara tascou mó beijão no meu rosto.
Eu: Oi.
Gustavo: Que aconteceu dessa vez?
Eu: Ah, cara! Sei lá! Zuou tudo aí na parte elétrica... ó... num funciona mais nada... nem seta, nem pisca-alerta, a luzinha num acende quando eu abro a porta... até o ponteirinho da gasolina tá parado ó!
E lá vai ele fuçar em tudo. Entra no carro. Liga o contato. Acelera o carro. Sai do carro. Abre o capô. Mexe nos fios. Entra de novo no carro... e eu lá, com cara de poste...
Na boa, o cara ficou uns 40 minutos mexendo no meu carro... e eu ainda tinha de almoçar e voltar pro escritório em 20 minutos pra poder finalizar uma proposta... E o cara lá, embaçando...
Eu: Gustavo... Sabe o que é que é? Eu preciso ir, cara... Eu tô no meu horário de almoço...
Gustavo: Olha, eu só vou soldar o fio... Mas se você quiser, deixa o carro aqui e eu te levo até o escritório... Depois você me liga na hora de ir embora, que eu te trago aqui pra você levar seu carro...
M. E. D. O. !!!
Eu: Então, Gustavo... Tipo assim... Sabe como é que é, né? Rs...
Caralho, Endora! Fica aí e espera ele terminar de arrumar essa porra!
Gustavo: Tô acabando... pronto!
Ufa!
Eu: Bom, então... quanto eu te devo?
Neste momento, ele encostou a mão no carro, assim... meio que sobre o meu ombro...
Gustavo: Eu... eu...
Eu: Glurp!
Gustavo: Eu... eu... eu queria...
Eu: Gustavo... rs... se afasta um pouquinho, vai...
Gustavo: Ah... desculpa... então, mas eu...
Eu: Você...
Gustavo: Eu...
Eu: ? ? ?
Gustavo: Quinze reais!
DEUS EXISTE!
Eu: Tó. Brigada. Tchau!
E lá vou eu, mais uma vez, sair correndo daquela oficina... Na boa, o cara é bonito, mas ele é psycho! Eu tenho certeza que ele é psycho! Aliás, ele deve ser um daqueles MEEEEEEEEEEEGA PSYCHOS!
Eu hein?
Psycho por psycho, eu prefiro aqueles que estudam engenharia... Rá!
