5.4.04
UNTITLED III
De vez em quando, certos “fantasmas” assombram a minha vida.
E eles me deixam mal. E eu passo a desejar que uma lavagem cerebral seja feita na minha cabeça. Que apague certas coisas para sempre e sempre e sempre.
Porque eu viveria bem melhor sem lembrar delas. Ou que eu, pelo menos, tivesse outras no lugar.
A questão é que, às vezes, eu páro e penso que, se eu pudesse voltar atrás, faria tudo diferente. E a primeira coisa seria acabar com tudo antes de me apaixonar.
Porque quando a paixão é interrompida na metade, ela não vai embora. Ela fica. Te azucrinando, te importunando, te fazendo um mal...
...quase que eterno...
É aí que você percebe quão difícil é ser gente. Que seria bem mais fácil ser um cachorro, que só come, bebe, dorme e dá uns latidos quando aparece gente estranha no portão...
( . . . )
Banda ao quadrado neste final de semana: almoço e reunião no Sábado [sim, a gente tem reunião, até porque, seria impossível não existir isso com duas pessoas formadas em Administração de Empresas fazendo parte de banda] e ensaio no Domingo.
E legal mesmo é comer lanche do Mc Donald’s com guardanapo do Bob’s!!! Deus salve o capitalismo! E o suco de uva também!
Experimentos de som no Domingo: o Filipinho, nosso baixista futuro-modelo-capa-da-revista-Capricho, conseguiu fazer uns baixos meeeeeega fodas, vocais novos que detonam e eu consegui fazer um lance meio tribal na bateria... em compensação, fiz uma batera absurdamente tosca e descordenada em duas músicas que, sinceramente, me deram vontade de colocar um saco na minha cabeça!!!
E o pior: isso está gravado. Eeeeeeeeeca!
Mas teve um som nosso que... num sei o que aconteceu... só sei que ficou fodão, empolgação generalizada, destruição sonora e baqueta quebrada! Ié! Agora eu posso me considerar uma quase baterista! Rá!
E acho que agora, definitivamente estamos no caminho certo: meu irmão ouviu a música que gerou tamanha empolgação na banda e lançou um tímido... “É, esse som tá bom!”.
Vindo do meu irmão, que detesta todas as músicas que a gente faz, esse é um MEEEEEEGA elogio...
( . . . )
Agora eu estou proibida de falar palavrões em casa. Meu pai acha que eu ando muito boca-suja. E ele não quer mais que eu ande de calcinha e sutiã de manhã nem de noite [horários em que eu vou tomar banho]. A justificativa?
Papai Endora: Dois amigos do seu irmão já te viram semi nua aqui!
Eu: E ninguém falou nada?
Fornocker: E você acha que eles são bobos?
Eu: Ah! E na praia fica todo mundo assim, semi nu e eu num vejo ninguém falando nada... é a mesma coisa...
Papai Endora: EU NÃO QUERO MAIS VOCÊ ANDANDO DESSE JEITO AQUI!!!
Eu: EU VOU CONTINUAR ANDANDO DE CALCINHA E SUTIÃ SIM!
Fornocker: Eu posso continuar andando de cueca???
( . . . )
Sabe o que é mais legal nessa vida? É você estar em casa, numa Sexta-feira, triste por causa de umas coisas, e chegar um certo amigo seu e te levar pra tomar cerveja, falar cretinices generalziadas e ainda te fazer ouvir forró no último volume dentro do carro...
Ok, ok... eu ouvi, dei risada e agüentei esse bendito cantando “Tinha uma vendinha no canto da rua / onde o sanfoneiro ia se animar / blá blá blá blá blá blá / e olhar pra MARIA DO FUBÁ”. O original da música é “Maria do JUÁ”, mas esse puto me deu o apelido de “Maria do Fubá” na faculdade e faz questão de cantar a música desse jeito quando eu tô perto...
Mas a minha vingança foi cruel: na hora em que a gente tava indo pra casa dele buscar o cabo da cam digital, eu fiz o infeliz ir ouvindo Smashing Pumpkins... e o engraçado é que a gente tinha combinado que, na ida, ia rolando um som que eu curtisse e na volta, um som que ele curtisse... Então, ele pegou o carro, saiu arrancando, correndo pra caramba pra poder chegar logo...
Eu: Massa, não adianta correr. Quando a gente chegar perto da linha do trem, a passagem vai estar fechada e você vai ter de ouvir mais um pouco de Pumpkins!!!
Massa: Se isso acontecer, eu juro que fico te beliscando até a passagem abrir...
E então, adivinhem o que aconteceu quando chegamos na passagem???
Eu: U-huuuuuuuu!!! FECHADA!!!
Massa: Vem cá que eu vou te beliscar!!! Toma! Toma! Toma!
Eu: Ai! Ai! Ai! Caraleo! Só de raiva, vou colocar uma música fodona pra você ouvir...
”Cast the pearls asiiiiiiiiiide...
Of a simple life of need...
Come into my life foreveeeeeeeeer!!!"
E mais uma vez, a minha teoria de que ouvir Pumpkins ao volante gera inconseqüência no trânsito, mostrou-se correta.
Ou vocês acham que, com uma música normal, alguém atravessaria a passagem do trem com o dito cujo vindo a menos de 5 metros???
De vez em quando, certos “fantasmas” assombram a minha vida.
E eles me deixam mal. E eu passo a desejar que uma lavagem cerebral seja feita na minha cabeça. Que apague certas coisas para sempre e sempre e sempre.
Porque eu viveria bem melhor sem lembrar delas. Ou que eu, pelo menos, tivesse outras no lugar.
A questão é que, às vezes, eu páro e penso que, se eu pudesse voltar atrás, faria tudo diferente. E a primeira coisa seria acabar com tudo antes de me apaixonar.
Porque quando a paixão é interrompida na metade, ela não vai embora. Ela fica. Te azucrinando, te importunando, te fazendo um mal...
...quase que eterno...
É aí que você percebe quão difícil é ser gente. Que seria bem mais fácil ser um cachorro, que só come, bebe, dorme e dá uns latidos quando aparece gente estranha no portão...
( . . . )
Banda ao quadrado neste final de semana: almoço e reunião no Sábado [sim, a gente tem reunião, até porque, seria impossível não existir isso com duas pessoas formadas em Administração de Empresas fazendo parte de banda] e ensaio no Domingo.
E legal mesmo é comer lanche do Mc Donald’s com guardanapo do Bob’s!!! Deus salve o capitalismo! E o suco de uva também!
Experimentos de som no Domingo: o Filipinho, nosso baixista futuro-modelo-capa-da-revista-Capricho, conseguiu fazer uns baixos meeeeeega fodas, vocais novos que detonam e eu consegui fazer um lance meio tribal na bateria... em compensação, fiz uma batera absurdamente tosca e descordenada em duas músicas que, sinceramente, me deram vontade de colocar um saco na minha cabeça!!!
E o pior: isso está gravado. Eeeeeeeeeca!
Mas teve um som nosso que... num sei o que aconteceu... só sei que ficou fodão, empolgação generalizada, destruição sonora e baqueta quebrada! Ié! Agora eu posso me considerar uma quase baterista! Rá!
E acho que agora, definitivamente estamos no caminho certo: meu irmão ouviu a música que gerou tamanha empolgação na banda e lançou um tímido... “É, esse som tá bom!”.
Vindo do meu irmão, que detesta todas as músicas que a gente faz, esse é um MEEEEEEGA elogio...
( . . . )
Agora eu estou proibida de falar palavrões em casa. Meu pai acha que eu ando muito boca-suja. E ele não quer mais que eu ande de calcinha e sutiã de manhã nem de noite [horários em que eu vou tomar banho]. A justificativa?
Papai Endora: Dois amigos do seu irmão já te viram semi nua aqui!
Eu: E ninguém falou nada?
Fornocker: E você acha que eles são bobos?
Eu: Ah! E na praia fica todo mundo assim, semi nu e eu num vejo ninguém falando nada... é a mesma coisa...
Papai Endora: EU NÃO QUERO MAIS VOCÊ ANDANDO DESSE JEITO AQUI!!!
Eu: EU VOU CONTINUAR ANDANDO DE CALCINHA E SUTIÃ SIM!
Fornocker: Eu posso continuar andando de cueca???
( . . . )
Sabe o que é mais legal nessa vida? É você estar em casa, numa Sexta-feira, triste por causa de umas coisas, e chegar um certo amigo seu e te levar pra tomar cerveja, falar cretinices generalziadas e ainda te fazer ouvir forró no último volume dentro do carro...
Ok, ok... eu ouvi, dei risada e agüentei esse bendito cantando “Tinha uma vendinha no canto da rua / onde o sanfoneiro ia se animar / blá blá blá blá blá blá / e olhar pra MARIA DO FUBÁ”. O original da música é “Maria do JUÁ”, mas esse puto me deu o apelido de “Maria do Fubá” na faculdade e faz questão de cantar a música desse jeito quando eu tô perto...
Mas a minha vingança foi cruel: na hora em que a gente tava indo pra casa dele buscar o cabo da cam digital, eu fiz o infeliz ir ouvindo Smashing Pumpkins... e o engraçado é que a gente tinha combinado que, na ida, ia rolando um som que eu curtisse e na volta, um som que ele curtisse... Então, ele pegou o carro, saiu arrancando, correndo pra caramba pra poder chegar logo...
Eu: Massa, não adianta correr. Quando a gente chegar perto da linha do trem, a passagem vai estar fechada e você vai ter de ouvir mais um pouco de Pumpkins!!!
Massa: Se isso acontecer, eu juro que fico te beliscando até a passagem abrir...
E então, adivinhem o que aconteceu quando chegamos na passagem???
Eu: U-huuuuuuuu!!! FECHADA!!!
Massa: Vem cá que eu vou te beliscar!!! Toma! Toma! Toma!
Eu: Ai! Ai! Ai! Caraleo! Só de raiva, vou colocar uma música fodona pra você ouvir...
”Cast the pearls asiiiiiiiiiide...
Of a simple life of need...
Come into my life foreveeeeeeeeer!!!"
E mais uma vez, a minha teoria de que ouvir Pumpkins ao volante gera inconseqüência no trânsito, mostrou-se correta.
Ou vocês acham que, com uma música normal, alguém atravessaria a passagem do trem com o dito cujo vindo a menos de 5 metros???