10.3.04
”I COULD FEEL AT THE TIME...”
Ontem eu ganhei presente... é... do meu eterno amore... Foi engraçado porque, ele passou em casa pra gente ir pra facul resolver umas coisas, depois fomos ao shopping e ele me engrupiu fazendo com que eu entrasse na loja que tinha a bolsa que há eeeeeeeeras eu queria, dizendo que ia comprar uma camisa... o engraçado foi que, depois de enrolar um pouco, ele não agüentou e foi direto:
Massa: Maria, é o seguinte: eu te trouxe aqui porque eu quero te dar aquela bolsa que você queria de presente. Eu nunca te dei nada, então... fica como um presente de aniversário adiantado...
Ai... eu sou muito monga pra essas coisas... fiquei muito sem graça, sem jeito... eu falava que não precisava [porque não precisava mesmo... quer dizer, eu tava precisando da bolsa, mas... mais que precisando, eu tava querendo era comprá-la mesmo...!]. Até que ele tava quase me batendo, dizendo que era pra eu falar logo qual era a cor, antes que ele me desse uma surra!!!
Detalhe: é uma bolsa de menino.
É... tipo daquelas “carteiro”... Quem me conhece sabe que, dificilmente eu uso essas bolsinhas meigas e frescas que normalmente as mulheres usam. Eu gosto das grandonas, com alça a tiracolo... e sou obrigada a dizer que, independente de eu estar de jeans ou de tailleur, EU ESTOU SEMPRE COM UMA BOLSA DESSAS!
Deselegante andar de salto alto e com bolsa de moleque? Siiiiiiiiiiiiiiim! Mas eu adoro!!! Espero que a revista Capricho tire uma foto minha de saia, salto e bolsa-carteiro e coloque um “Xis” bem grande na minha foto, na seção de “Certo e Errado” !!!
Mas, o engraçado é que, quando eu falei pra algumas pessoas que havia ganho a bolsa de um amigo, todo mundo já vinha com aquele: “Huuuuuum... Amigo??? Sei...”.
Talvez seja difícil pra muita gente entender que realmente pode existir uma amizade verdadeira entre um menino e uma menina, sem interesses passionais ou sexuais... Sei lá. Acho que, pelo fato do Massa e eu já termos passado por muita coisa juntos, nunca aflorou nenhum sentimento do tipo... ele sempre namorou e quando me conheceu eu também namorava... Sei lá. Meu ex morria de ciúmes dele. Aliás, ele sempre teve ciúmes das pessoas erradas...
Mas, o que importa é que eu fiquei super feliz com o presente, mas sou muito mais feliz por tê-lo como meu amigo. Tá! É piegas isso que eu falei mas é a mais pura verdade!!! E o legal foi ele ter me contado que, um dos requisitos que as pretendentes dele deverão possuir é: “Não ter ciúmes da Maria!”. Uauahuahuahuahuahuah!!!
E tá começando a bater a tal “saudade do dito cujo”. Sim, pois neste domingo, completaria 5 anos. Se estivéssemos juntos.
Eu não sei porque eu ainda penso nesse infeliz porque eu sei que eu não gosto mais dele. É estranho... eu tenho saudades da época em que a gente se conheceu onde, tanto ele como eu, não tínhamos um emprego que prestasse, nem dinheiro, nem carro... mas a gente se divertia tanto com tão pouca coisa e eu ainda me lembro do frio na barriga que eu sentia cada vez que pensava nele...
Mas hoje... hoje a gente tem faculdade, tem carro, não tem muita grana ainda, mas sem dúvida, é bem mais que antes e... o que será que aconteceu com aquilo tudo? É isso que me pergunto às vezes. E eu ainda queria muito saber o que é que se passa na cabeça dele, pra tentar entender como que aquele amor todo que um dia ele supôs sentir por mim, foi se acabando...
Sim, porque na nossa história, foi ele quem disse “eu te amo”, primeiro. Ele que me ligava depois das brigas pedindo desculpas. Ele que ameaçava fazer uma besteira quando eu dizia que ia terminar o namoro. Ele que chorou descontroladamente quando eu disse que não queria mais vê-lo...
Eu demorei dois anos pra compreender que eu realmente gostava dele. E acho que, quando eu percebi isso, os papéis se inverteram. E então era eu que dizia “eu te amo”. Eu pedia desculpas. Eu chorava por ele.
Mas, refletindo sobre tudo, percebi que na verdade, ele nunca me amou. Nem eu a ele. Éramos apaixonados, isso sim. Muito. Porque a paixão é uma coisa louca, descontrolada, inconseqüente.
E passageira.
Amor não. O amor é calmo, é tranqüilo, é puro, é eterno. Você não precisa fazer loucuras para prová-lo porque ele prova por si mesmo. Se prova nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, no brilho do olho de quem ama ao olhar pro outro.
A paixão acontece ao som de “Light My Fire” e o amor ao som de “Everybody Hurts”...
E a saudade, ao som de “More Than This”...
"...there is nothing..."
Ontem eu ganhei presente... é... do meu eterno amore... Foi engraçado porque, ele passou em casa pra gente ir pra facul resolver umas coisas, depois fomos ao shopping e ele me engrupiu fazendo com que eu entrasse na loja que tinha a bolsa que há eeeeeeeeras eu queria, dizendo que ia comprar uma camisa... o engraçado foi que, depois de enrolar um pouco, ele não agüentou e foi direto:
Massa: Maria, é o seguinte: eu te trouxe aqui porque eu quero te dar aquela bolsa que você queria de presente. Eu nunca te dei nada, então... fica como um presente de aniversário adiantado...
Ai... eu sou muito monga pra essas coisas... fiquei muito sem graça, sem jeito... eu falava que não precisava [porque não precisava mesmo... quer dizer, eu tava precisando da bolsa, mas... mais que precisando, eu tava querendo era comprá-la mesmo...!]. Até que ele tava quase me batendo, dizendo que era pra eu falar logo qual era a cor, antes que ele me desse uma surra!!!
Detalhe: é uma bolsa de menino.
É... tipo daquelas “carteiro”... Quem me conhece sabe que, dificilmente eu uso essas bolsinhas meigas e frescas que normalmente as mulheres usam. Eu gosto das grandonas, com alça a tiracolo... e sou obrigada a dizer que, independente de eu estar de jeans ou de tailleur, EU ESTOU SEMPRE COM UMA BOLSA DESSAS!
Deselegante andar de salto alto e com bolsa de moleque? Siiiiiiiiiiiiiiim! Mas eu adoro!!! Espero que a revista Capricho tire uma foto minha de saia, salto e bolsa-carteiro e coloque um “Xis” bem grande na minha foto, na seção de “Certo e Errado” !!!
Mas, o engraçado é que, quando eu falei pra algumas pessoas que havia ganho a bolsa de um amigo, todo mundo já vinha com aquele: “Huuuuuum... Amigo??? Sei...”.
Talvez seja difícil pra muita gente entender que realmente pode existir uma amizade verdadeira entre um menino e uma menina, sem interesses passionais ou sexuais... Sei lá. Acho que, pelo fato do Massa e eu já termos passado por muita coisa juntos, nunca aflorou nenhum sentimento do tipo... ele sempre namorou e quando me conheceu eu também namorava... Sei lá. Meu ex morria de ciúmes dele. Aliás, ele sempre teve ciúmes das pessoas erradas...
Mas, o que importa é que eu fiquei super feliz com o presente, mas sou muito mais feliz por tê-lo como meu amigo. Tá! É piegas isso que eu falei mas é a mais pura verdade!!! E o legal foi ele ter me contado que, um dos requisitos que as pretendentes dele deverão possuir é: “Não ter ciúmes da Maria!”. Uauahuahuahuahuahuah!!!
E tá começando a bater a tal “saudade do dito cujo”. Sim, pois neste domingo, completaria 5 anos. Se estivéssemos juntos.
Eu não sei porque eu ainda penso nesse infeliz porque eu sei que eu não gosto mais dele. É estranho... eu tenho saudades da época em que a gente se conheceu onde, tanto ele como eu, não tínhamos um emprego que prestasse, nem dinheiro, nem carro... mas a gente se divertia tanto com tão pouca coisa e eu ainda me lembro do frio na barriga que eu sentia cada vez que pensava nele...
Mas hoje... hoje a gente tem faculdade, tem carro, não tem muita grana ainda, mas sem dúvida, é bem mais que antes e... o que será que aconteceu com aquilo tudo? É isso que me pergunto às vezes. E eu ainda queria muito saber o que é que se passa na cabeça dele, pra tentar entender como que aquele amor todo que um dia ele supôs sentir por mim, foi se acabando...
Sim, porque na nossa história, foi ele quem disse “eu te amo”, primeiro. Ele que me ligava depois das brigas pedindo desculpas. Ele que ameaçava fazer uma besteira quando eu dizia que ia terminar o namoro. Ele que chorou descontroladamente quando eu disse que não queria mais vê-lo...
Eu demorei dois anos pra compreender que eu realmente gostava dele. E acho que, quando eu percebi isso, os papéis se inverteram. E então era eu que dizia “eu te amo”. Eu pedia desculpas. Eu chorava por ele.
Mas, refletindo sobre tudo, percebi que na verdade, ele nunca me amou. Nem eu a ele. Éramos apaixonados, isso sim. Muito. Porque a paixão é uma coisa louca, descontrolada, inconseqüente.
E passageira.
Amor não. O amor é calmo, é tranqüilo, é puro, é eterno. Você não precisa fazer loucuras para prová-lo porque ele prova por si mesmo. Se prova nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, no brilho do olho de quem ama ao olhar pro outro.
A paixão acontece ao som de “Light My Fire” e o amor ao som de “Everybody Hurts”...
E a saudade, ao som de “More Than This”...
"...there is nothing..."