3.1.04
Aqui estou eu, sábado à noite, com meu suco de uva, os cigarros e meu “Raid”, o inseticida! Sim, porque eu estou sozinha em casa e isso significa que meu pai não está aqui para matar as baratas, caso elas apareçam, como aconteceu hoje de manhã...
Acordei com a minha mãe aos berros, me explicando que...
Mãe: ... a comida que eu comprei tem de ser colocada no freezer. Camila?
Eu: Ãhn? Fala mãe... tô ouvindo...
Mãe: ...e não esquece de trancar a porta da lavandeira à noite, de levar o cachorro pra passear de manhã, de dar comida pra ele... e blá, blá, blá...
E foi embora. E eu fiquei.
Levantei naquele estado zumbi e fui até o banheiro escovar os dentes. E estou lá...
Chlof, chlof, chlof, chlof, chlof, chlof... plufffff... grãããããããããã... plufffff...
Foi então que eu a vi, ali, no meu espelho, olhando pra mim...
Eu: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!! Uma barata!!! PAAAAAAAAAAAI! Pai?
Droga! Não tem ninguém em casa!!! Ai, meu Deus! O que eu faço agora? Uma barata!!! Eeeeeeeeeeca!!! Que nojo! Que nojo!!! Calma Camila, calma... pensa-pensa-pensa-pensa-pensa... Chinelo? Ai, credo! E agora? E agora?
A essa altura eu já estava bem longe do banheiro para tentar raciocinar de que forma eu me livraria daquele ser asqueroso e xexelento. Foi quando eu lembrei do inseticida!!!
Comecei a procurar por ele pela casa toda! Minha mãe falou até onde tava o parafuso da cama dela mas não me falou onde está a droga do Inseticida!!!
Na verdade, ele estava na janela da cozinha. É que o meu desespero era tanto que eu nem tinha visto.
Agora eu era mais forte que ela. EU tinha o veneno! Voltei ao banheiro, munida da minha tão poderosa arma, mantendo uma distância de segurança de... talvez uns 20 metros? Tá bom... não era tanto, mas era quase isso. E comecei o meu massacre!!!
Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssiiii... Pssssi...
E ela caiu.
Eu: Morra, sua desgraçada!
. . .
Eu: Ôpa! Mexeu a perninha!!!
Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii...
Eu: Ufs! Acho que agora ela morreu definitivamente.
Mas agora eu estava diante de outro impasse: como retirar aquele cadáver do chão?
Melhor deixar aí. Quando alguém chegar no domingo eu peço pra recolher os restos mortais.
Joguei um chinelo em cima dela para me certificar de que ela não sairia dali, pois, não sei se você sabe, mas as baratas estão cada vez mais poderosas e resistentes a inseticidas. Ou vai me dizer que você nunca matou uma barata e, horas depois, ela não estava mais lá?
O telefone tocou.
Eu: Alôu?
Mãe: Oi filha! É a mãe!
Eu: Mãããããããããããããããeeeeeeeeee!!! Você num sabe o que aconteceu!!!
Mãe: Ai, minha nossa senhora! O quê, minha filha???
Eu: TINHA UMA BARATA NO BANHEIROOOOOO!!!
Mãe: Ai, Camila Cristina! Que susto! Pensei que tivesse acontecido alguma coisa séria!!!
Eu: Mãe, mas isso é muito sério e... blá blá blá...
Mãe: Tá bom filha. O importante é que você matou a barata. Não esquece de passar inseticida à noite nas portas, nas frestas da janela, no chão...
Eu: Tá bom, mãe...
Mãe: ...e não esquece de trancar a lavanderia... e, você guardou a comida no freezer? Você viu que eu comprei salada de fruta?
Eu: Vi, mãe...
Mãe: Ah, e eu deixei um pedaço de bolo pra você. Tem molho de macarrão pronto... tem pão de forma, pão de hambúrguer, queijo... eu deixei salada lavada...
Eu: Tá bom, mãe...
Mãe: Se você sair de casa, tranca tudo e...
Eu: Mãe! Tá bom! Vai se divertir! Beijo! Tchau!
Será que toda mãe é assim ou é só a minha?
*Coisas que você não deve fazer porque é feio*
“Se algum conhecido seu bater à sua porta quando você estiver sozinho ou sozinha em casa, nunca deixe de atender. Mesmo que você esteja de pijamas, descabelado [ou descabelada] e afins”:
“CAMILA! CAMILAAAAAAA!!!” CLAP! CLAP! CLAP!
Ai, meu Deus! Quem será?
Fui espionar pelo cantinho da janela e...
*Essa parte do post foi censurada por motivos de força maior*
Que coisa feia. Não faça isso!
Acordei com a minha mãe aos berros, me explicando que...
Mãe: ... a comida que eu comprei tem de ser colocada no freezer. Camila?
Eu: Ãhn? Fala mãe... tô ouvindo...
Mãe: ...e não esquece de trancar a porta da lavandeira à noite, de levar o cachorro pra passear de manhã, de dar comida pra ele... e blá, blá, blá...
E foi embora. E eu fiquei.
Levantei naquele estado zumbi e fui até o banheiro escovar os dentes. E estou lá...
Chlof, chlof, chlof, chlof, chlof, chlof... plufffff... grãããããããããã... plufffff...
Foi então que eu a vi, ali, no meu espelho, olhando pra mim...
Eu: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!! Uma barata!!! PAAAAAAAAAAAI! Pai?
Droga! Não tem ninguém em casa!!! Ai, meu Deus! O que eu faço agora? Uma barata!!! Eeeeeeeeeeca!!! Que nojo! Que nojo!!! Calma Camila, calma... pensa-pensa-pensa-pensa-pensa... Chinelo? Ai, credo! E agora? E agora?
A essa altura eu já estava bem longe do banheiro para tentar raciocinar de que forma eu me livraria daquele ser asqueroso e xexelento. Foi quando eu lembrei do inseticida!!!
Comecei a procurar por ele pela casa toda! Minha mãe falou até onde tava o parafuso da cama dela mas não me falou onde está a droga do Inseticida!!!
Na verdade, ele estava na janela da cozinha. É que o meu desespero era tanto que eu nem tinha visto.
Agora eu era mais forte que ela. EU tinha o veneno! Voltei ao banheiro, munida da minha tão poderosa arma, mantendo uma distância de segurança de... talvez uns 20 metros? Tá bom... não era tanto, mas era quase isso. E comecei o meu massacre!!!
Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssiiii... Pssssi...
E ela caiu.
Eu: Morra, sua desgraçada!
. . .
Eu: Ôpa! Mexeu a perninha!!!
Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii... Pssssssssssssssiiiiiiiiiiiiii...
Eu: Ufs! Acho que agora ela morreu definitivamente.
Mas agora eu estava diante de outro impasse: como retirar aquele cadáver do chão?
Melhor deixar aí. Quando alguém chegar no domingo eu peço pra recolher os restos mortais.
Joguei um chinelo em cima dela para me certificar de que ela não sairia dali, pois, não sei se você sabe, mas as baratas estão cada vez mais poderosas e resistentes a inseticidas. Ou vai me dizer que você nunca matou uma barata e, horas depois, ela não estava mais lá?
O telefone tocou.
Eu: Alôu?
Mãe: Oi filha! É a mãe!
Eu: Mãããããããããããããããeeeeeeeeee!!! Você num sabe o que aconteceu!!!
Mãe: Ai, minha nossa senhora! O quê, minha filha???
Eu: TINHA UMA BARATA NO BANHEIROOOOOO!!!
Mãe: Ai, Camila Cristina! Que susto! Pensei que tivesse acontecido alguma coisa séria!!!
Eu: Mãe, mas isso é muito sério e... blá blá blá...
Mãe: Tá bom filha. O importante é que você matou a barata. Não esquece de passar inseticida à noite nas portas, nas frestas da janela, no chão...
Eu: Tá bom, mãe...
Mãe: ...e não esquece de trancar a lavanderia... e, você guardou a comida no freezer? Você viu que eu comprei salada de fruta?
Eu: Vi, mãe...
Mãe: Ah, e eu deixei um pedaço de bolo pra você. Tem molho de macarrão pronto... tem pão de forma, pão de hambúrguer, queijo... eu deixei salada lavada...
Eu: Tá bom, mãe...
Mãe: Se você sair de casa, tranca tudo e...
Eu: Mãe! Tá bom! Vai se divertir! Beijo! Tchau!
Será que toda mãe é assim ou é só a minha?
*Coisas que você não deve fazer porque é feio*
“Se algum conhecido seu bater à sua porta quando você estiver sozinho ou sozinha em casa, nunca deixe de atender. Mesmo que você esteja de pijamas, descabelado [ou descabelada] e afins”:
“CAMILA! CAMILAAAAAAA!!!” CLAP! CLAP! CLAP!
Ai, meu Deus! Quem será?
Fui espionar pelo cantinho da janela e...
*Essa parte do post foi censurada por motivos de força maior*
Que coisa feia. Não faça isso!