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13.11.07


Durante um certo tempo da minha vida eu realmente achava legal falar coisas como “cool”, “ever”, “hell” e afins incorporados ao meu português meia-boca. Esses anglcismos pareciam bem legais na época, eram quase como uma passagem para um mundo blogueiro que me interessava: um linguajar comum e aceito. Eu quis fazer parte desse e grupo e vendi minha alma junto com a minha língua portuguesa. Não vou aqui entrar no espírito reginacasesístico de ufanação nacional (ainda mais para um país que paga mil reais numa bolsa de mestrado) venerando a língua, suas propriedades e bla bla bla, mas depois de um tempo pedi minha alma de volta e em seguida, me reapropriei da língua nativa. Por fim, a vida corporativa me mostrou como eu era ridícula falando daquele jeito. Ouvir coisas como “dá um overview”, “atacha o arquivo”, “dá um copy-paste”, "vou brifar a agência" ou “starta o processo” me fazem querer morar no Uzbequistão.

É o fim do mundo!!!