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23.2.07


Outro dia eu encontrei meu ex namorado na entrada do cinema e ele veio me cumprimentar junto com a namorada. Quando ele me perguntou se eu estava bem, respondi que sim, que estava bem mas que ficaria melhor se ele enchesse a cara, batesse o carro e morresse. Fiz mal? Eu sei que não é muito legal desejar a morte alheia, ainda mais de uma pessoa insignificante como ele. Porque, convenhamos: uma coisa é você desejar a morte do George W. Bush ou da Condolezza Rice. Outra coisa é desejar a morte de um cara comum. É que quando eu o vi se aproximando, a única coisa que veio à minha mente foi isso. Eu poderia perguntar se eles iriam se casar e dar a dica para que eles não fizessem isso em regime de comunhão de bens uma vez que [segundo as estatísticas], a cada 10 casamentos, 9 terminam em divórcio. Eu também poderia falar para eles não terem filhos já que, com o divórcio, a pensão alimentícia consome cerca de 40% do salário do homem e, no caso da mulher, todo o tempo, paciência e beleza.

Mas elaborar uma resposta complexa como essa, em milésimos de segundos, estava totalmente fora de cogitação. Falei para ele morrer mesmo.