6.10.05
Completa uma semana de cabelo curto, consegui fazer algumas constatações a respeito:
Como fazer amigos e influenciar pessoas
Dale Carnegie precisou escrever um livro de quase 300 páginas para ensinar isso. Descobri que, na verdade, basta cultivar uma juba imensa por duas décadas, e depois, cortá-la sem dó nem piedade. As pessoas te olham com admiração, comentam sobre sua coragem e parece até que ouvem com mais atenção seus conselhos – já que agora, você é um exemplo de determinação!
Aparências que enganam
Um disse que eu fiquei com cara de lésbica. Outro, com cara de professora de História. Teve gente que disse que fiquei parecendo com a “tia” que teve na pré-escola. “Puta da Augusta” também foi uma comparação assaz vertiginosa. Os amigos da faculdade, assíduos freqüentadores de forrós e sambões não gostaram do cabelo – opinião essa, justificável: o padrão de beleza que rege esse tipo de cultura é de mulher do tipo gostosa. Nunca fui gostosa. E agora com o novo cabelo, fiquei menos ainda.
Os amigos da internet, por sua vez, já acharam que o cabelo ficou ótimo, elogiaram e me deram todo o apoio emocional necessário depois de tamanha mudança.
Os amigos pseudo-cults continuaram com seus estilos blasès e seus cigarros de substâncias incomuns, folheando livros de Nietzsche e olhando para mim como se nada tivesse acontecido.
As reações masculinas
Taí um retorno que ainda não tive. Este sábado verei um amigo tocar na Killer Cat. Meus únicos e exclusivos objetivos serão os de prestigiá-lo e ouvir boa música. Mas será interessante ver se o cabelo realmente surte algum resultado sobre a classe masculina esquisita.
A grande máxima
A grande vitória após cortar o cabelo curtinho foi a de conseguir passar em frente a um canteiro de obras e não ouvir uma cantada sequer! Pedreiros não me acham mais gostosa! Não tenho mais cara de passista de escola de samba! Isso não é incrível?
Me tornei feia para a maioria dos homens e, curiosamente, isso está me fazendo muito bem. Uma nova seleção natural que vai além dos óculos: O CABELO ESTRANHO!
Como fazer amigos e influenciar pessoas
Dale Carnegie precisou escrever um livro de quase 300 páginas para ensinar isso. Descobri que, na verdade, basta cultivar uma juba imensa por duas décadas, e depois, cortá-la sem dó nem piedade. As pessoas te olham com admiração, comentam sobre sua coragem e parece até que ouvem com mais atenção seus conselhos – já que agora, você é um exemplo de determinação!
Aparências que enganam
Um disse que eu fiquei com cara de lésbica. Outro, com cara de professora de História. Teve gente que disse que fiquei parecendo com a “tia” que teve na pré-escola. “Puta da Augusta” também foi uma comparação assaz vertiginosa. Os amigos da faculdade, assíduos freqüentadores de forrós e sambões não gostaram do cabelo – opinião essa, justificável: o padrão de beleza que rege esse tipo de cultura é de mulher do tipo gostosa. Nunca fui gostosa. E agora com o novo cabelo, fiquei menos ainda.
Os amigos da internet, por sua vez, já acharam que o cabelo ficou ótimo, elogiaram e me deram todo o apoio emocional necessário depois de tamanha mudança.
Os amigos pseudo-cults continuaram com seus estilos blasès e seus cigarros de substâncias incomuns, folheando livros de Nietzsche e olhando para mim como se nada tivesse acontecido.
As reações masculinas
Taí um retorno que ainda não tive. Este sábado verei um amigo tocar na Killer Cat. Meus únicos e exclusivos objetivos serão os de prestigiá-lo e ouvir boa música. Mas será interessante ver se o cabelo realmente surte algum resultado sobre a classe masculina esquisita.
A grande máxima
A grande vitória após cortar o cabelo curtinho foi a de conseguir passar em frente a um canteiro de obras e não ouvir uma cantada sequer! Pedreiros não me acham mais gostosa! Não tenho mais cara de passista de escola de samba! Isso não é incrível?
Me tornei feia para a maioria dos homens e, curiosamente, isso está me fazendo muito bem. Uma nova seleção natural que vai além dos óculos: O CABELO ESTRANHO!