2.6.04
SE O MEU DINHEIRO FALASSE...
...ele me diria: “Tchau Endora! Foi um prazer passar por tão breves momentos em sua conta bancária!!!”.
Sabe, eu queria ficar sem grana por um dia. Porque ficar dura TODOS OS DIAS tem sido foda!!! Suprimir meu desejo consumista então... MEGA foda!
Ai, uma blusinha... quanto? Vinte e cinco reais??? Putz... não Endora... NÃO! NÃO COMPRA!!! Huuuuuum... olha, que sapato lindo... 45 pilas???? Em três vezes??? Ai... ai... ai... aaaaaaaaaaaaaaaaaaaai... Colarzinho... Que graaaaaça... DEZ REAIS??? Ah, não! Esse, eu tenho de comprar!!!
E depois de mais uma aquisição de “dérreau”, saí correndo daquele shopping, antes que eu acabasse gastando o dinheiro que eu já não tinha...
Bons tempos mesmo eram os da época do colégio... nunca gastei tanto dinheiro com CD’s como naquele tempo... Agora, só se me derem de presente mesmo... O esquema é voltar a apostar na mega sena e continuar sonhando com a piscina lotada de notas de um real...
Pobre é uma merda mesmo...
E hoje eu tive de voltar lá no Mecânico Psycho, aka Gustavo. Da outra vez, na hora de pagar ele não tinha troco, então, eu fiquei de acertar os benditos quinze reais com ele hoje...
Ok, Endora... vai com cara de mocréia. Mais ainda do que a que você já tem!
Prendi meu cabelo, coloquei meu óculos, tirei o batom e subi o decote da blusa.
Eu: Oi Gustavo, tudo bem?
Gustavo: Endooooooooooora! E aí? Tudo bem? E aí, ficou boa aí a... a... a... parte elétrica?
Eu: Tá... tá tudo bem sim... então... ó... os quinze reais...
Gustavo: Ah, não tinha pressa não... E... deixa eu te falar... naquele dia, na hora que você saiu, eu ouvi um barulho nas rodas do carro, sabe?
Eu: Pois é... meu amigo tava comigo no carro outro dia e falou a mesma coisa...
Gustavo: Então... tem de dar uma olhada pra ver se não é bandeja...
Eu: Hein?
Gustavo: Pois é... faz assim... deixa o carro aqui, eu te levo lá no escritório... e aí eu faço o orçamento e você vê...
Me leva no escritório? Sei...
Eu: Então... eu tô em horário de almoço sabe? Tipo... essa semana eu vejo se dá pra trazer porque agora eu tenho de ir ao banco...
Gustavo: Tudo bem... mas... traz o carro mesmo, hein?
Eu: Er... tá. Eu trago. Tchau.
E saí, mais uma vez, com medo. Principalmente porque ele tava sem camisa, sabe...
E lá estou eu, naquela merda de Bradescão, curtindo uma fila dos infernos... tá ligado aquela bosta de “Balcão de Atendimento”? Tipo, que vai aquela velha de 358 anos e fica mais de uma hora enchendo o saco da atendente mal humorada? E que você fica lá, olhando pro relógio, cada vez mais puto porque não tem a vida inteira pra ficar ali? Que, tipo... as crianças até crescem, tamanha é a demora? E que, tipo... alguém te dá um cutucão e...
Professor de Matemática: Oi.
*Olhos arregalados, queixo caído, coração batendo 589 mil vezes por minuto*
Eu: . . .
Professor de Matemática: Tudo bem?
Eu: Eh... ah.... t-t-tu... e... d-d-d-o... eu... é... vo-vo-vo... eu...
Professor de Matemática: Fila é um saco né?
Eu: Errr... é... rs...
Professor de Matemática: E aí? Tá estudando? Tá fazendo o quê da vida?
Tô fazendo um curso de pompoarismo avançado pra te impressionar quando finalmente tivermos a nossa noite de núpcias...
Eu: Então... Tô trabalhando... Vou fazer MBA, mas só ano que vem...
Professor de Matemática: Pôxa... Legal... Você tá diferente... Tá mais magrinha... Tá fazendo regime?
Eu tô usando a meia que você me deu...
Eu: Eu tô usando a meia que você me deu , ó...
Ai, Endora! Que coisa cretina de se falar!!!
Professor de Matemática: Nossa! É mesmo!!! Você acredita que meu cachorro rasgou aquela calça lá?
Eu: Ah é? Que pena... Ela era tão bonita...
Assim como você, que é lindo, inteligente, gostoso, fumante...
Professor de Matemática: Mas... e a dieta? Tá fazendo?
Eu: Hã? Eu? Dieta??? Não... eu tô comendo pra caral... quer dizer, pra caramba, sabe?
Professor de Matemática: Ó... acho que é sua vez...
Eu: Ah! É! Deixa eu ir lá...
E o coração a 589 mil batimentos por minuto...
Fiz o que eu tinha de fazer. Passei novamente pela fila...
Cadê ele???
MEEEEEEEU! O cara sumiu! Escafedeu-se! E nem me deu tchau!!! Saí do banco revoltada...
E por mais uma vez...a idiota aqui não conseguiu falar... travou tudo!
ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA!
Meu! Essa novela vai se estender por toda a minha vida!!! Alguém pode me dar uns tabefes pra ver se eu deixo de ser MONGA???
E atendendo ao comentário do chefe da antiga banda, aka Sr. Aristóteles...
BANDA PROCURA
“Guitarrista mulher, já que é necessário manter o equlíbrio da banda [e também, porque eu preciso de alguém que compartilhe comigo dos assuntos fúteis e felizes, típicos das meninas...], para banda diferente e com ótima chance de fazer sucesso [caso a baterista aprenda a tocar decentemente!].Morar no ABC ou região metropolitana de SP. De preferência, que goste de cerveja. Não é necessário ser experiente. Basta estar afim de tocar e de agüentar mais três doentes... rs... Interessadas, mandem e-mail para: endora.misfits@ig.com.br”.
...ele me diria: “Tchau Endora! Foi um prazer passar por tão breves momentos em sua conta bancária!!!”.
Sabe, eu queria ficar sem grana por um dia. Porque ficar dura TODOS OS DIAS tem sido foda!!! Suprimir meu desejo consumista então... MEGA foda!
Ai, uma blusinha... quanto? Vinte e cinco reais??? Putz... não Endora... NÃO! NÃO COMPRA!!! Huuuuuum... olha, que sapato lindo... 45 pilas???? Em três vezes??? Ai... ai... ai... aaaaaaaaaaaaaaaaaaaai... Colarzinho... Que graaaaaça... DEZ REAIS??? Ah, não! Esse, eu tenho de comprar!!!
E depois de mais uma aquisição de “dérreau”, saí correndo daquele shopping, antes que eu acabasse gastando o dinheiro que eu já não tinha...
Bons tempos mesmo eram os da época do colégio... nunca gastei tanto dinheiro com CD’s como naquele tempo... Agora, só se me derem de presente mesmo... O esquema é voltar a apostar na mega sena e continuar sonhando com a piscina lotada de notas de um real...
Pobre é uma merda mesmo...
E hoje eu tive de voltar lá no Mecânico Psycho, aka Gustavo. Da outra vez, na hora de pagar ele não tinha troco, então, eu fiquei de acertar os benditos quinze reais com ele hoje...
Ok, Endora... vai com cara de mocréia. Mais ainda do que a que você já tem!
Prendi meu cabelo, coloquei meu óculos, tirei o batom e subi o decote da blusa.
Eu: Oi Gustavo, tudo bem?
Gustavo: Endooooooooooora! E aí? Tudo bem? E aí, ficou boa aí a... a... a... parte elétrica?
Eu: Tá... tá tudo bem sim... então... ó... os quinze reais...
Gustavo: Ah, não tinha pressa não... E... deixa eu te falar... naquele dia, na hora que você saiu, eu ouvi um barulho nas rodas do carro, sabe?
Eu: Pois é... meu amigo tava comigo no carro outro dia e falou a mesma coisa...
Gustavo: Então... tem de dar uma olhada pra ver se não é bandeja...
Eu: Hein?
Gustavo: Pois é... faz assim... deixa o carro aqui, eu te levo lá no escritório... e aí eu faço o orçamento e você vê...
Me leva no escritório? Sei...
Eu: Então... eu tô em horário de almoço sabe? Tipo... essa semana eu vejo se dá pra trazer porque agora eu tenho de ir ao banco...
Gustavo: Tudo bem... mas... traz o carro mesmo, hein?
Eu: Er... tá. Eu trago. Tchau.
E saí, mais uma vez, com medo. Principalmente porque ele tava sem camisa, sabe...
E lá estou eu, naquela merda de Bradescão, curtindo uma fila dos infernos... tá ligado aquela bosta de “Balcão de Atendimento”? Tipo, que vai aquela velha de 358 anos e fica mais de uma hora enchendo o saco da atendente mal humorada? E que você fica lá, olhando pro relógio, cada vez mais puto porque não tem a vida inteira pra ficar ali? Que, tipo... as crianças até crescem, tamanha é a demora? E que, tipo... alguém te dá um cutucão e...
Professor de Matemática: Oi.
*Olhos arregalados, queixo caído, coração batendo 589 mil vezes por minuto*
Eu: . . .
Professor de Matemática: Tudo bem?
Eu: Eh... ah.... t-t-tu... e... d-d-d-o... eu... é... vo-vo-vo... eu...
Professor de Matemática: Fila é um saco né?
Eu: Errr... é... rs...
Professor de Matemática: E aí? Tá estudando? Tá fazendo o quê da vida?
Tô fazendo um curso de pompoarismo avançado pra te impressionar quando finalmente tivermos a nossa noite de núpcias...
Eu: Então... Tô trabalhando... Vou fazer MBA, mas só ano que vem...
Professor de Matemática: Pôxa... Legal... Você tá diferente... Tá mais magrinha... Tá fazendo regime?
Eu tô usando a meia que você me deu...
Eu: Eu tô usando a meia que você me deu , ó...
Ai, Endora! Que coisa cretina de se falar!!!
Professor de Matemática: Nossa! É mesmo!!! Você acredita que meu cachorro rasgou aquela calça lá?
Eu: Ah é? Que pena... Ela era tão bonita...
Assim como você, que é lindo, inteligente, gostoso, fumante...
Professor de Matemática: Mas... e a dieta? Tá fazendo?
Eu: Hã? Eu? Dieta??? Não... eu tô comendo pra caral... quer dizer, pra caramba, sabe?
Professor de Matemática: Ó... acho que é sua vez...
Eu: Ah! É! Deixa eu ir lá...
E o coração a 589 mil batimentos por minuto...
Fiz o que eu tinha de fazer. Passei novamente pela fila...
Cadê ele???
MEEEEEEEU! O cara sumiu! Escafedeu-se! E nem me deu tchau!!! Saí do banco revoltada...
E por mais uma vez...a idiota aqui não conseguiu falar... travou tudo!
ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA! ENDORA BURRA!
Meu! Essa novela vai se estender por toda a minha vida!!! Alguém pode me dar uns tabefes pra ver se eu deixo de ser MONGA???
E atendendo ao comentário do chefe da antiga banda, aka Sr. Aristóteles...
BANDA PROCURA
“Guitarrista mulher, já que é necessário manter o equlíbrio da banda [e também, porque eu preciso de alguém que compartilhe comigo dos assuntos fúteis e felizes, típicos das meninas...], para banda diferente e com ótima chance de fazer sucesso [caso a baterista aprenda a tocar decentemente!].Morar no ABC ou região metropolitana de SP. De preferência, que goste de cerveja. Não é necessário ser experiente. Basta estar afim de tocar e de agüentar mais três doentes... rs... Interessadas, mandem e-mail para: endora.misfits@ig.com.br”.