19.4.04
PRA SER PERFEITO, FALTOU SÓ O BEIJO
Não poderia ser melhor mesmo. A não ser pelo tempo, que foi curto e pelo desfecho da história, que não foi exatamente como eu queria... Sim. Faltou um beijo. Apenas um beijo. Não precisava de mais nada. Seria um beijo que, eu tenho certeza que me causaria o tal “frio na barriga”. Porque eu já sentia esse tal “frio” só por estar ao lado dele... Isso me preocupa porque, sempre que eu sinto isso, é um mau sinal... sinal de que, se eu ficar com o cara, eu vou gostar. Se eu gostar, eu vou querer de novo. E se ele não quiser, eu vou sofrer e tals... Diferente do Sr. Impregnante, que me ligou durante todo o fim de semana e do qual eu tentei me livrar de todos os jeitos...
De qualquer forma, eu sei que eu vou sentir frio na barriga a cada vez que eu ver o tal “garoto-do-dia-quase-perfeito”. Até porque eu sei que a gente vai se ver novamente em função de certas circunstâncias...
Sabe quando tudo acontece como você tinha planejado? É... não foi bem “planejado”, mas digamos que foi “imaginado”. O ponto de encontro, o horário, o local de conversar, a música...
Nossa...! A MÚSICA! Eu não tenho palavras para descrever o que era estar ao lado dele ao som daquela música. Porque, dois dias antes, eu havia pego emprestado de um amigo justamente aquele CD. Eu queria muito ouvir aquela música. E foi justamente essa que ele colocou no carro, ali, na hora em que voltávamos...
Se ele soubesse o que aconteceu dentro de mim na hora em que ele disse que aquela música era pra mim e eu ouvi aqueles primeiros acordes, os tais gritinhos do vocalista daquela banda meeeeega cool, o “Show me, show me, show me how you do that trick” do começo da música...
Acho que... sei lá... não acho nada. Prefiro não achar. Vai que eu acho errado...
Talvez eu devesse perguntar o “me mostra, me mostra, me mostra como você fez aquele truque”, como na música. Pedir pra ele me mostrar como ele fez isso, como ele conseguiu provocar essas coisas em mim, como ele fez pra fazer eu esquecer o Maicolino, o Brotonildo, o professor de matemática, o blogueiro-fantasma e todos esses caras que assombram a minha vida por serem todos casos mal resolvidos e querer estar só com ele ali, naquela hora.
Casos mal resolvidos porque ainda me falta a velha e boa coragem de chegar e falar o que eu tô sentindo para as pessoas... Aí, minha vida fica assim: cheia de “ses”. Mas é um medo tão grande, mas tão grande de falar as coisas, que eu não sei nem como explicar! Porque eu acho que se eu falar e levar um “não”, vai ser duro demais, vai influenciar na amizade que temos e nunca mais vai ser a mesma coisa... e a última coisa que eu quero é que aconteça isso.
E se ele falar “sim” talvez a gente fique junto, mas só aquela vez. Depois a gente pode voltar a se falar apenas como amigos, mas, mesmo assim, o tal clima estranho de amigos-que-ficam vai continuar e mais uma vez, a amizade vai meio que...
...por água a baixo.
Porque a gente ainda não é tão amigo assim a ponto da amizade sobreviver mesmo depois de um ficar com o outro. Pelo menos, eu penso assim. Esse tipo de coisa até dá certo, mas só pra quem já se conhece há muuuuuuuuito tempo e tem um outro tipo de relação... uma relação cuja amizade é bem mais forte que qualquer outra coisa e onde mesmo quando rola um momento do tipo “nos-beijamos-e-agora?”, as coisas conseguem se acertar sozinhas... e a amizade fica.
Não acho que seja o nosso caso...
Sem contar que... homem é uma coisa! Além de mongos, TODO HOMEM tem esse sentimento “pavão” dentro de si. Basta saber que tem uma menina afim que o ego já infla, o peito já vai pra frente e ele abre toooooooodo o seu penacho colorido pra se aparecer para a fêmea. Ou melhor, PARA TODAS AS FÊMEAS. E é esse o momento em que você efetivamente passa a conhecer a pessoa de quem você está gostando.
E eu não sei porquê, mas eu acho que eu não quero passar por esse momento. Eu tenho medo de conhecer efetivamente como ele é porque algo me diz que eu não vou gostar. Ele deve ser o tipo de cara que só dá certo como amigo mesmo. E como músico. Só.
Coragem, Endora! Coragem!
Não poderia ser melhor mesmo. A não ser pelo tempo, que foi curto e pelo desfecho da história, que não foi exatamente como eu queria... Sim. Faltou um beijo. Apenas um beijo. Não precisava de mais nada. Seria um beijo que, eu tenho certeza que me causaria o tal “frio na barriga”. Porque eu já sentia esse tal “frio” só por estar ao lado dele... Isso me preocupa porque, sempre que eu sinto isso, é um mau sinal... sinal de que, se eu ficar com o cara, eu vou gostar. Se eu gostar, eu vou querer de novo. E se ele não quiser, eu vou sofrer e tals... Diferente do Sr. Impregnante, que me ligou durante todo o fim de semana e do qual eu tentei me livrar de todos os jeitos...
De qualquer forma, eu sei que eu vou sentir frio na barriga a cada vez que eu ver o tal “garoto-do-dia-quase-perfeito”. Até porque eu sei que a gente vai se ver novamente em função de certas circunstâncias...
Sabe quando tudo acontece como você tinha planejado? É... não foi bem “planejado”, mas digamos que foi “imaginado”. O ponto de encontro, o horário, o local de conversar, a música...
Nossa...! A MÚSICA! Eu não tenho palavras para descrever o que era estar ao lado dele ao som daquela música. Porque, dois dias antes, eu havia pego emprestado de um amigo justamente aquele CD. Eu queria muito ouvir aquela música. E foi justamente essa que ele colocou no carro, ali, na hora em que voltávamos...
Se ele soubesse o que aconteceu dentro de mim na hora em que ele disse que aquela música era pra mim e eu ouvi aqueles primeiros acordes, os tais gritinhos do vocalista daquela banda meeeeega cool, o “Show me, show me, show me how you do that trick” do começo da música...
Acho que... sei lá... não acho nada. Prefiro não achar. Vai que eu acho errado...
Talvez eu devesse perguntar o “me mostra, me mostra, me mostra como você fez aquele truque”, como na música. Pedir pra ele me mostrar como ele fez isso, como ele conseguiu provocar essas coisas em mim, como ele fez pra fazer eu esquecer o Maicolino, o Brotonildo, o professor de matemática, o blogueiro-fantasma e todos esses caras que assombram a minha vida por serem todos casos mal resolvidos e querer estar só com ele ali, naquela hora.
Casos mal resolvidos porque ainda me falta a velha e boa coragem de chegar e falar o que eu tô sentindo para as pessoas... Aí, minha vida fica assim: cheia de “ses”. Mas é um medo tão grande, mas tão grande de falar as coisas, que eu não sei nem como explicar! Porque eu acho que se eu falar e levar um “não”, vai ser duro demais, vai influenciar na amizade que temos e nunca mais vai ser a mesma coisa... e a última coisa que eu quero é que aconteça isso.
E se ele falar “sim” talvez a gente fique junto, mas só aquela vez. Depois a gente pode voltar a se falar apenas como amigos, mas, mesmo assim, o tal clima estranho de amigos-que-ficam vai continuar e mais uma vez, a amizade vai meio que...
...por água a baixo.
Porque a gente ainda não é tão amigo assim a ponto da amizade sobreviver mesmo depois de um ficar com o outro. Pelo menos, eu penso assim. Esse tipo de coisa até dá certo, mas só pra quem já se conhece há muuuuuuuuito tempo e tem um outro tipo de relação... uma relação cuja amizade é bem mais forte que qualquer outra coisa e onde mesmo quando rola um momento do tipo “nos-beijamos-e-agora?”, as coisas conseguem se acertar sozinhas... e a amizade fica.
Não acho que seja o nosso caso...
Sem contar que... homem é uma coisa! Além de mongos, TODO HOMEM tem esse sentimento “pavão” dentro de si. Basta saber que tem uma menina afim que o ego já infla, o peito já vai pra frente e ele abre toooooooodo o seu penacho colorido pra se aparecer para a fêmea. Ou melhor, PARA TODAS AS FÊMEAS. E é esse o momento em que você efetivamente passa a conhecer a pessoa de quem você está gostando.
E eu não sei porquê, mas eu acho que eu não quero passar por esse momento. Eu tenho medo de conhecer efetivamente como ele é porque algo me diz que eu não vou gostar. Ele deve ser o tipo de cara que só dá certo como amigo mesmo. E como músico. Só.
Coragem, Endora! Coragem!




