16.4.04
NADA SE PERDEU NO CAMINHO
Então um dia, você lê uma frase. Uma frase curta mas tão intensa quanto o sentimento que você tem pelo autor dela.
Você percebe então que achava que não havia mais nada dentro de você a respeito de tudo aquilo que passou. Você se dá conta de que já faz um ano que tudo aconteceu pela primeira vez. Você compreende que ainda existe tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO dentro de você.
28 de março do ano passado:
Eu: Eu gosto de Creedence também...
Ele: Eu gosto de Slipknot.
Eu: Argh! Eu gosto de Smashing Pumpkins.
Ele: Deles eu gosto daquela música do filme "Batman".
Eu: Eu gosto de Alanis.
Ele: Argh! Odeio Alanis. Prefiro Sheryl Crow.
Eu: Sheryl Crow é muito folk. Eu gostava de Megadeth.
Ele: Não... aquela voz do Mustaine é horrível. Prefiro Slayer.
Eu: Eu gosto de Coldplay...
Ele: Eu gosto de você...
Não, não e não! Nada se perdeu no caminho! Eu ainda lembro de tudo, até hoje! Da roupa, do cabelo, do lugar, do tempo frio, das mesas, da bebida, da camiseta, das mãos, da pele, do cheiro, dos olhos... e eu ainda sinto, a cada vez que eu lembro, o frio na barriga, o coração batendo 30 vezes mais rápido, a respiração presa... E me lembro tão bem que, naquele dia, o chão saiu dos meus pés! Saiu completamente! E me lembro melhor ainda, do cara que fez com que eu sentisse uma explosão de sentimentos, todos, juntos, ao mesmo tempo...
... apenas com um beijo.
Eu ainda tenho dentro de mim a sensação boa de quando eu peguei a minha blusa e ela estava com o cheiro do perfume dele. E eu ainda olho com saudade, mas também com tristeza, para as coisas escritas no meu caderno da faculdade que estava ali, naquele dia. E eu ainda me lembro de como o meu coração disparava quando eu via o número dele piscando no visor do meu celular. Me lembro de que, quando eu o via, do outro lado da rua, me esperando com aquele sorriso lindo, minha barriga até doía de tão nervosa que eu ficava... que eu tinha até medo de chegar muito perto porque eu ia querer fazer coisas que a gente num pode fazer no meio da rua... que eu queria passar uma noite inteira com ele e não algumas horas... que o abraço que dávamos um no outro era quase que uma troca de corações...
Que eu sabia que valia a pena. Por isso que eu fazia.
Que eu sabia que eu tava jogando fora um namoro. Mas meu coração falava mais alto.
Que eu sabia que eu estava apaixonada. E que aquilo estava me fazendo bem.
Então, se VOCÊ estiver lendo este post, saiba que, ao contrário do que você disse, nada se perdeu no caminho. Pelo menos, não no meu. Não fale sobre o que você não sabe.
Você não sabe que, por várias e várias vezes, eu beijei o outro pensando em você.
Você não sabe que, por várias e várias noites, eu dormi pensando em você.
Você não sabe que, por várias e várias semanas, eu continuei lembrando daquele domingo.
Você não sabe que, por várias e várias vezes, eu quis te ligar mas não tive coragem.
E que, por mais que o tempo passe, eu ainda vou sentir vontade de chorar quando ouvir “Dolphins Cry”.
Não se baseeie por uma coisa tão boba pra dizer que não há mais nada. Porque pra mim sempre houve. E sempre haverá.
Porque você foi o único cara que me fez querer jogar tudo pro alto, só por gostar de alguém.
Você foi o único cara que fez com que eu sentisse vontade de chorar de felicidade, só por estar ao seu lado.
E, de todos que passaram na minha vida, você é o único que eu queria que estivesse aqui.
Mas, veja só que ironia, como você mesmo disse... com quem será que você está agora?
Você nem lê mais o que eu escrevo.
Então um dia, você lê uma frase. Uma frase curta mas tão intensa quanto o sentimento que você tem pelo autor dela.
Você percebe então que achava que não havia mais nada dentro de você a respeito de tudo aquilo que passou. Você se dá conta de que já faz um ano que tudo aconteceu pela primeira vez. Você compreende que ainda existe tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO dentro de você.
28 de março do ano passado:
Eu: Eu gosto de Creedence também...
Ele: Eu gosto de Slipknot.
Eu: Argh! Eu gosto de Smashing Pumpkins.
Ele: Deles eu gosto daquela música do filme "Batman".
Eu: Eu gosto de Alanis.
Ele: Argh! Odeio Alanis. Prefiro Sheryl Crow.
Eu: Sheryl Crow é muito folk. Eu gostava de Megadeth.
Ele: Não... aquela voz do Mustaine é horrível. Prefiro Slayer.
Eu: Eu gosto de Coldplay...
Ele: Eu gosto de você...
Não, não e não! Nada se perdeu no caminho! Eu ainda lembro de tudo, até hoje! Da roupa, do cabelo, do lugar, do tempo frio, das mesas, da bebida, da camiseta, das mãos, da pele, do cheiro, dos olhos... e eu ainda sinto, a cada vez que eu lembro, o frio na barriga, o coração batendo 30 vezes mais rápido, a respiração presa... E me lembro tão bem que, naquele dia, o chão saiu dos meus pés! Saiu completamente! E me lembro melhor ainda, do cara que fez com que eu sentisse uma explosão de sentimentos, todos, juntos, ao mesmo tempo...
... apenas com um beijo.
Eu ainda tenho dentro de mim a sensação boa de quando eu peguei a minha blusa e ela estava com o cheiro do perfume dele. E eu ainda olho com saudade, mas também com tristeza, para as coisas escritas no meu caderno da faculdade que estava ali, naquele dia. E eu ainda me lembro de como o meu coração disparava quando eu via o número dele piscando no visor do meu celular. Me lembro de que, quando eu o via, do outro lado da rua, me esperando com aquele sorriso lindo, minha barriga até doía de tão nervosa que eu ficava... que eu tinha até medo de chegar muito perto porque eu ia querer fazer coisas que a gente num pode fazer no meio da rua... que eu queria passar uma noite inteira com ele e não algumas horas... que o abraço que dávamos um no outro era quase que uma troca de corações...
Que eu sabia que valia a pena. Por isso que eu fazia.
Que eu sabia que eu tava jogando fora um namoro. Mas meu coração falava mais alto.
Que eu sabia que eu estava apaixonada. E que aquilo estava me fazendo bem.
Então, se VOCÊ estiver lendo este post, saiba que, ao contrário do que você disse, nada se perdeu no caminho. Pelo menos, não no meu. Não fale sobre o que você não sabe.
Você não sabe que, por várias e várias vezes, eu beijei o outro pensando em você.
Você não sabe que, por várias e várias noites, eu dormi pensando em você.
Você não sabe que, por várias e várias semanas, eu continuei lembrando daquele domingo.
Você não sabe que, por várias e várias vezes, eu quis te ligar mas não tive coragem.
E que, por mais que o tempo passe, eu ainda vou sentir vontade de chorar quando ouvir “Dolphins Cry”.
Não se baseeie por uma coisa tão boba pra dizer que não há mais nada. Porque pra mim sempre houve. E sempre haverá.
Porque você foi o único cara que me fez querer jogar tudo pro alto, só por gostar de alguém.
Você foi o único cara que fez com que eu sentisse vontade de chorar de felicidade, só por estar ao seu lado.
E, de todos que passaram na minha vida, você é o único que eu queria que estivesse aqui.
Mas, veja só que ironia, como você mesmo disse... com quem será que você está agora?
Você nem lê mais o que eu escrevo.