14.4.04
MULHERES SOLTEIRAS VÃO PRA IRLANDA
Sim! Elas vão!
E depois, irão dominar toda a Europa. E em seguida... O MUNDO!!! E farão isso ao som de “Sunday Bloody Sunday”!!!
T – E – M – A – M !!!
*Thanks Pri!
( . . . )
Sim, sim... no meu mundo perfeito, eu sou uma residente do PS de “ER” e dou plantão no período noturno...
O chefe dos residentes não seria mais o Dr. Carter e sim, o Dr. Mark. Porque o Dr. Mark é careca! E o Dr. Romano não morre. Porque ele também é careca! E ele continuaria meeeeeeega rabugento mas iria gostar muito de mim! Mais do que da Dra. Elizabeth, aquela lésbica enrustida!
Eu passaria uma noite inteira atendendo apenas a casos onde fosse necessário ressuscitar pacientes! Eu ficaria o tempo todo gritando: “CLEAAAAAAAR!!!” e pá! Daria aqueles choques loucos até ouvir a máquina fazer novamente o “pi... pi... pi... pi... pi...”. A enfermeira diria que o paciente estava com a pulsação tal, batimentos tais e eu sairia com olhar satisfeito, pensando: “Ié! Eu sou uma residente fodona!”
Depois, eu faria milhares de entubações! E não erraria nenhuma pois, ao que parece, entubar deve ser bem difícil! Sempre tem um residente mané no seriado que não consegue entubar e aí, tem de vir um médico não-residente pra fazer isso! Estudantes incompetentes...
Depois, eu iria liberar dezenas de leitos receitando 5mg de heparina para cada paciente... porque para tudo eles receitam heparina!!! Então, o negócio deve ser bom mesmo e eu iria receitar para Deus e o mundo esse bendito remédio.
É claro que, a minha vida pessoal teria uma conotação mega dramática... óóóóóóóóóbvio! Eu moraria sozinha em um apartamento escuro e frio. Ouviria Portishead todos os dias. Roubaria anti-depressivos do hospital e tomaria milhares deles em casa. Até que um dia, o Dr. Mark [lembrem-se: ele é o chefe dos residentes no meu mundo perfeito], me viria meio triste e cabisbaixa no hospital e se ofereceria pra me dar uma carona até a minha casa no fim do plantão. Com aquela desculpinha básica de querer saber se eu quero conversar e tals...
Eu, óbvio, recusaria a carona. Então ele ia me seguir no metrô, me viria chegar em casa e espiaria pela frestinha da porta a minha dose diária de comprimidos...
Eu teria uma overdose, ele se assustaria, arrombaria a porta do apartamento e me levaria para o hospital. Todos saberiam então que eu era uma residente Emo e junkie e o Dr. Mark, em especial, passaria a se interessar pela minha história dramática de vida, se apaixonando perdidamente por mim.
O que ele não sabe [e, no meu mundo perfeito, nem eu também saberia], é que o Dr. Romano nutriria um amor obsessivo e desenfreado pela minha pessoa. Lembrem-se: é o meu mundo perfeito e eu sou uma residente fodona!
Bom, mas ao ver tamanha dedicação do Dr. Mark por mim, o Dr. Romano ficaria furioso e, como sempre, causaria no PS! Aquela monga da Wheaver ia querer se intrometer, o Carter tamém... mas a briga seria dos carecas: Dr. Mark e Dr. Romano disputando “Quem vai ficar com a Endie, a residente latina de ‘ER’ ”!
Depois de tudo isso, eu me recuperaria, passaria a fazer terapia e contaria com toooooooodo o apoio moral do Dr. Chefe dos Residentes...
Começaria a pensar estar apaixonada por ele... isso me atormentaria profundamente. E eu iria pedir conselhos para a minha super amiga, a enfermeira Abby [agora estudante de medicina e minha colega de faculdade], uma vez que ela tem bastante experiência em sair com médicos e caras do hospital em geral...
Dr. Mark e eu começaríamos um romance, até o Dr. Ross, aka George Clooney, reaparecer no seriado com a cabeça raspada, dizendo que largou aquela nurse chata metida a franciscana e que também abandonou a pediatria, porque crianças chutavam a sua canela e tacavam objetos em sua cabeça. Agora, ele havia comprado uma moto, estava se especializando em cardiologia e queria uma residente para ele...
E adivinhem quem seria a escolhida???
Naaaaaaaaaaaaum! Não seria eu! Seria a mocréia da Abby, que a partir de agora não seria mais a minha amiga. Teríamos ódio mortal uma da outra e teríamos disputas acirradíssimas sobre “quem cata mais médicos gatos do PS”. Ela teria a favor dela o Carter e o Luka. Eu estaria em desvantagem porque até então só teria catado o Mark. Disputaríamos então o Dr. Ross que, além de ser bonitão, já interpretou o Batman no cinema...
No fim das contas o Dr. Ross não ficaria com nenhuma de nós duas porque ele é muito superstar e não quer mais saber de atrizes de seriados. Só mulheres de Hollywood!
( . . . )
Ok, ok... eu sei que eu estou assistindo “ER” demais... Bom, pelo menos eu sei que existe um outro blogueiro que compartilha da mesma insanidade que eu e que está prestes a abrir sua própria clínica após assistir 10 temporadas de seriado... Uhauhauhauahuahuahauhauhauaha!!!
Ei! Vejam pelo lado positivo: eu poderia querer ser a Lilly Rush e resolver tudo quanto é caso morto na face da Terra!!! Eu poderia ficar infernizando a sua vida, te fazendo lembrar de coisas terríveis do seu passado como, por exemplo, o dia em que você amarrou o cadarço do tênis do gordinho da terceira série e que, por causa disso, o garoto caiu, bateu com a cabeça, morreu e ninguém nunca soube quem era o culpado...
E o pior: iria fazer com que no final de todo episódio sempre tocasse “Heaven” do Bryan Adams!!! Uhauhauhauahuahauha!!! M.E.D.O.!!!
( . . . )
Informando-os mais uma vez: eu NÃO CONSUMO cogumelos alucinógenos! Estou apenas assistindo TV demais!
Sim! Elas vão!
E depois, irão dominar toda a Europa. E em seguida... O MUNDO!!! E farão isso ao som de “Sunday Bloody Sunday”!!!
T – E – M – A – M !!!
*Thanks Pri!
( . . . )
Sim, sim... no meu mundo perfeito, eu sou uma residente do PS de “ER” e dou plantão no período noturno...
O chefe dos residentes não seria mais o Dr. Carter e sim, o Dr. Mark. Porque o Dr. Mark é careca! E o Dr. Romano não morre. Porque ele também é careca! E ele continuaria meeeeeeega rabugento mas iria gostar muito de mim! Mais do que da Dra. Elizabeth, aquela lésbica enrustida!
Eu passaria uma noite inteira atendendo apenas a casos onde fosse necessário ressuscitar pacientes! Eu ficaria o tempo todo gritando: “CLEAAAAAAAR!!!” e pá! Daria aqueles choques loucos até ouvir a máquina fazer novamente o “pi... pi... pi... pi... pi...”. A enfermeira diria que o paciente estava com a pulsação tal, batimentos tais e eu sairia com olhar satisfeito, pensando: “Ié! Eu sou uma residente fodona!”
Depois, eu faria milhares de entubações! E não erraria nenhuma pois, ao que parece, entubar deve ser bem difícil! Sempre tem um residente mané no seriado que não consegue entubar e aí, tem de vir um médico não-residente pra fazer isso! Estudantes incompetentes...
Depois, eu iria liberar dezenas de leitos receitando 5mg de heparina para cada paciente... porque para tudo eles receitam heparina!!! Então, o negócio deve ser bom mesmo e eu iria receitar para Deus e o mundo esse bendito remédio.
É claro que, a minha vida pessoal teria uma conotação mega dramática... óóóóóóóóóbvio! Eu moraria sozinha em um apartamento escuro e frio. Ouviria Portishead todos os dias. Roubaria anti-depressivos do hospital e tomaria milhares deles em casa. Até que um dia, o Dr. Mark [lembrem-se: ele é o chefe dos residentes no meu mundo perfeito], me viria meio triste e cabisbaixa no hospital e se ofereceria pra me dar uma carona até a minha casa no fim do plantão. Com aquela desculpinha básica de querer saber se eu quero conversar e tals...
Eu, óbvio, recusaria a carona. Então ele ia me seguir no metrô, me viria chegar em casa e espiaria pela frestinha da porta a minha dose diária de comprimidos...
Eu teria uma overdose, ele se assustaria, arrombaria a porta do apartamento e me levaria para o hospital. Todos saberiam então que eu era uma residente Emo e junkie e o Dr. Mark, em especial, passaria a se interessar pela minha história dramática de vida, se apaixonando perdidamente por mim.
O que ele não sabe [e, no meu mundo perfeito, nem eu também saberia], é que o Dr. Romano nutriria um amor obsessivo e desenfreado pela minha pessoa. Lembrem-se: é o meu mundo perfeito e eu sou uma residente fodona!
Bom, mas ao ver tamanha dedicação do Dr. Mark por mim, o Dr. Romano ficaria furioso e, como sempre, causaria no PS! Aquela monga da Wheaver ia querer se intrometer, o Carter tamém... mas a briga seria dos carecas: Dr. Mark e Dr. Romano disputando “Quem vai ficar com a Endie, a residente latina de ‘ER’ ”!
Depois de tudo isso, eu me recuperaria, passaria a fazer terapia e contaria com toooooooodo o apoio moral do Dr. Chefe dos Residentes...
Começaria a pensar estar apaixonada por ele... isso me atormentaria profundamente. E eu iria pedir conselhos para a minha super amiga, a enfermeira Abby [agora estudante de medicina e minha colega de faculdade], uma vez que ela tem bastante experiência em sair com médicos e caras do hospital em geral...
Dr. Mark e eu começaríamos um romance, até o Dr. Ross, aka George Clooney, reaparecer no seriado com a cabeça raspada, dizendo que largou aquela nurse chata metida a franciscana e que também abandonou a pediatria, porque crianças chutavam a sua canela e tacavam objetos em sua cabeça. Agora, ele havia comprado uma moto, estava se especializando em cardiologia e queria uma residente para ele...
E adivinhem quem seria a escolhida???
Naaaaaaaaaaaaum! Não seria eu! Seria a mocréia da Abby, que a partir de agora não seria mais a minha amiga. Teríamos ódio mortal uma da outra e teríamos disputas acirradíssimas sobre “quem cata mais médicos gatos do PS”. Ela teria a favor dela o Carter e o Luka. Eu estaria em desvantagem porque até então só teria catado o Mark. Disputaríamos então o Dr. Ross que, além de ser bonitão, já interpretou o Batman no cinema...
No fim das contas o Dr. Ross não ficaria com nenhuma de nós duas porque ele é muito superstar e não quer mais saber de atrizes de seriados. Só mulheres de Hollywood!
( . . . )
Ok, ok... eu sei que eu estou assistindo “ER” demais... Bom, pelo menos eu sei que existe um outro blogueiro que compartilha da mesma insanidade que eu e que está prestes a abrir sua própria clínica após assistir 10 temporadas de seriado... Uhauhauhauahuahuahauhauhauaha!!!
Ei! Vejam pelo lado positivo: eu poderia querer ser a Lilly Rush e resolver tudo quanto é caso morto na face da Terra!!! Eu poderia ficar infernizando a sua vida, te fazendo lembrar de coisas terríveis do seu passado como, por exemplo, o dia em que você amarrou o cadarço do tênis do gordinho da terceira série e que, por causa disso, o garoto caiu, bateu com a cabeça, morreu e ninguém nunca soube quem era o culpado...
E o pior: iria fazer com que no final de todo episódio sempre tocasse “Heaven” do Bryan Adams!!! Uhauhauhauahuahauha!!! M.E.D.O.!!!
( . . . )
Informando-os mais uma vez: eu NÃO CONSUMO cogumelos alucinógenos! Estou apenas assistindo TV demais!